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Nº 5759
Política

CUT protesta contra ajuste fiscal e direita

Mesmo sob uma chuva insistente, centenas de pessoas participaram da marcha organizada ontem, em Maceió, pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). O movimento nacional, que aconteceu em diversas cidades do país durante todo o dia, protestou em defesa da

Por | Edição do dia 21/08/2015 - Matéria atualizada em 21/08/2015 às 00h00

Mesmo sob uma chuva insistente, centenas de pessoas participaram da marcha organizada ontem, em Maceió, pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). O movimento nacional, que aconteceu em diversas cidades do país durante todo o dia, protestou em defesa da democracia, contra o ajuste fiscal e contra a direita. Na capital alagoana, o ato contou com a participação de sindicatos e, principalmente, de integrantes de movimentos sem-terra. Segundo a presidente da CUT em Alagoas, Rilda Alves, o movimento foi à rua para mostrar apoio ao governo federal, mas também para criticar o ajuste fiscal. “Somos a favor da democracia e contra o golpe. Somos a favor do governo, mas também estamos dizendo a ele que a gente não aceita o ajuste fiscal da forma como está. Algumas conquistas estão sendo tiradas dos trabalhadores, são conquistas históricas indo pelo ralo”, disse a sindicalista, citando as mudanças no seguro-desemprego, no fator previdenciário e em relação às regras da terceirização. “A gente quer dialogar com o governo e dizer que é preciso fazer as reformas que o país precisa, mas sem que sejam penalizados só os trabalhadores”, afirmou Rilda Alves. Na convocação feita pela CUT nacional, a entidade cita que o ato também é um protesto à pauta “conservadora e antipopular” da Câmara dos Deputados e ao presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB). Em Maceió, a marcha seguiu da Praça Sinimbu ao Palácio República dos Palmares, no Centro, ao som de gritos de guerra e críticas ao PSDB, à Cunha e ao ajuste fiscal. A organização estimava que, no momento da saída da caminhada, 1.200 pessoas participavam do ato.

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