O engenheiro Vinícius Maia Nobre, responsável por vultosas obras na capital na época em que foi secretário de Infraestrutura, avalia a intenção do estado como positiva, embora acredite que o projeto deveria ser capitaneado pela Prefeitura de Maceió. Ele faz uma crítica ao poder público, que, em sua opinião, está mesquinho na ousadia e, por isso, o progresso na mobilidade urbana na capital não chega. Segundo ele, está na hora de executar obras perenes, que abram definitivamente a cidade para o futuro. Sob sua análise, Maceió cresceu de maneira desordenada e com obras sem qualquer planejamento. “Fugindo da atual alternativa que se usa pelo ‘caminho de rato’, pode-se atravessar os domínios do antigo Ceagb sem muitos estragos para o seu patrimônio. Quanto ao outro eixo, o do Quartel, ouvidas e acertadas com as autoridades responsáveis, a transposição da área militar será facilitada por sê-la quase um descampado. Tudo é muito simples e barato, mas há de se lamentar a falta de generosidade para com Maceió. Não somos contra soluções alternativas e temporárias, mas precisamos pensar no futuro dessa cidade”, avalia.