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Nº 5759
Política

Vota��o de plano para a educa��o vira “jogo pol�tico”

O texto mal chegou à Câmara de Vereadores de Maceió e já promete transformar o plenário da Casa num “campo de guerra”. Duas forças com visões e argumentos distintos travam uma batalha que escapou do campo das ideais para esbarrar na esfera política. O tem

Por | Edição do dia 30/08/2015 - Matéria atualizada em 30/08/2015 às 00h00

O texto mal chegou à Câmara de Vereadores de Maceió e já promete transformar o plenário da Casa num “campo de guerra”. Duas forças com visões e argumentos distintos travam uma batalha que escapou do campo das ideais para esbarrar na esfera política. O tema: o Plano Municipal de Educação. A polêmica: duas palavras distintas – ideologia x gênero –, que ganharam conceitos diferentes dos descritos na língua portuguesa para justificar os argumentos de quem não aceita de jeito nenhum o documento da forma como foi elaborado. Por outro lado, os responsáveis pelo documento que rege o plano de educação básica do município – para escolas públicas e particulares – não veem outras razões nas justificativas apresentadas, a não ser a de falta de conhecimento do conteúdo do texto ou nada mais que o desvirtuamento de um tema posto que nada tem a ver com o que está sendo propagado, segundo os que se debruçaram a elaborar o catatau de mais de 130 páginas que define objetivos e metas a serem alcançadas pelo município na esfera educacional. CONFUSÃO O item que gera toda confusão e a essas alturas acabou virando uma disputa eleitoreira por parte dos que enxergam no tema uma forma de angariar votos dos segmentos mais conservadores da sociedade é o “x” da questão. Consta da página 70 do plano que foi aprovado em 2012, está sendo revisado agora em 2015 e terá vigência até 2025. O item fala sobre “Educação para a promoção dos direitos humanos, da igualdade nas relações de gênero e respeito à diversidade sexual”. Sustenta-se no argumento do “arcabouço jurídico e da doutrina do Estado Democrático de Direito, que constituem a base para a formação da cidadania na educação escolar” ... e por aí, vai. Tudo isso, segundo o texto, “consolidado tanto nos documentos internacionais como nas Cartas Constitucionais de inúmeros países, inclusive o Brasil, e nos conceitos jurídicos de que todos são iguais perante a lei”.

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