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Nº 5759
Política

“AL tem potencial para suportar a crise”

Alagoas precisa retomar o crescimento, revisar os incentivos fiscais concedidos nos últimos oito anos e beneficiar com incentivos setores que geram novos empregos e dinamizem a cadeia produtiva local. Paralelamente, o Estado deve promover auditoria na dív

Por | Edição do dia 06/09/2015 - Matéria atualizada em 06/09/2015 às 00h00

Alagoas precisa retomar o crescimento, revisar os incentivos fiscais concedidos nos últimos oito anos e beneficiar com incentivos setores que geram novos empregos e dinamizem a cadeia produtiva local. Paralelamente, o Estado deve promover auditoria na dívida publica de R$ 10,4 bilhões (valor oficial da Sefaz) e voltar a recolher tributos do setor sucroalcooleiro. As sugestões são da presidente do Sindicato do Fisco de Alagoas (Sindifisco), Lúcia Maria Beltrão Nunes, ao acrescentar que “Alagoas tem condições e potencial para suportar a crise econômica instalada no País”. Com base nos números da Secretaria da Fazenda, a líder do Sindifisco observa que hoje quem segura positivamente a arrecadação de Alagoas é o tributo recolhido do comércio de um modo geral, que de janeiro a julho superou a casa dos R$ 1,8 bilhão, o que representa um crescimento real de R$ 141,9 milhões em relação ao mesmo período do ano passado. Historicamente, Alagoas é um Estado com uma vocação econômica voltada à monocultura da cana de açúcar, reconhece a presidente do Sindifisco. Porém, ao longo dos anos, Lúcia Beltrão ressalta que o setor vem reduzindo o potencial contributivo por meio de legislação que beneficia as usinas com a redução da carga tributária. A partir de 2012, com a edição de três decretos estaduais, o setor se beneficiou e a Fazenda sentiu a queda no recolhimento fiscal. Os decretos, segundo a presidente do Sindifisco, dispensavam pagamento de tributos nos períodos de entressafra e no final de 2014 – um quarto decreto suspendeu o recolhimento de tributo por um ano. O decreto vale até dezembro de 2015.

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