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Nº 5759
Política

Renan Filho deve aumentar impostos para elevar arrecada��o

Após dois meses de “cobertor curto”, com mais gastos do que receitas, o governo do Estado vai dando mais certeza de que os impostos locais vão aumentar em breve. Ontem, durante visita a uma fábrica no Distrito Industrial, o governador Renan Filho (PMDB) c

Por | Edição do dia 09/09/2015 - Matéria atualizada em 09/09/2015 às 00h00

Após dois meses de “cobertor curto”, com mais gastos do que receitas, o governo do Estado vai dando mais certeza de que os impostos locais vão aumentar em breve. Ontem, durante visita a uma fábrica no Distrito Industrial, o governador Renan Filho (PMDB) confirmou que a correção de alíquotas vai acontecer, mas amenizou os impactos no bolso do cidadão comum. Segundo ele, a queda de arrecadação não deixa alternativa senão aumentar os tributos para enfrentar o momento de crise econômica. “Estamos avaliando, sim, corrigir algumas alíquotas, ampliar a base contributiva. Mas, sobretudo, com justiça tributária, que é cobrar menos – ou talvez até nada – de quem pode pagar menos e [cobrar] mais de quem pode pagar mais. Vamos ter que enfrentar a crise e não tem como fazer isso com redução de arrecadação”, disse Renan, citando que o Estado teve mais despesas do que receita nos últimos dois meses. “Se não tivéssemos feito um ‘caixazinho’, agora já não teríamos pago nossas obrigações”. O governador não informou percentuais de reajuste dos impostos e disse que o governo ainda está estudando os detalhes das correções. Ele ainda alertou para o risco de problemas futuros, caso não sejam tomadas medidas para melhorar o desempenho da arrecadação. “Se não tivermos condição de a nossa arrecadação pagar nossas contas, teremos problemas graves como está acontecendo em outros estados. O estado pagará um preço muito mais alto do que corrigir alguma alíquota de imposto”, disse, referindo-se a casos de atraso ou parcelamento de salários e dos pagamentos a fornecedores. “Porque a arrecadação de Alagoas, hoje, já paga as contas de forma apertada, não sobra nada. Alguns estados têm sobra, porque a arrecadação era maior que a despesa. Mas aqui em Alagoas a gente sempre teve uma arrecadação muito próxima das despesas”, declarou Renan.

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