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Nº 5759
Política

Rui deve fazer nova redu��o de sal�rios

Diante do agravamento da crise que provoca redução na arrecadação tributária em Maceió, o prefeito Rui Palmeira (PSDB) estuda nova redução em 30% do próprio salário, dos secretários e dos outros profissionais do segundo escalão, com cargos comissionados e

Por | Edição do dia 09/09/2015 - Matéria atualizada em 09/09/2015 às 00h00

Diante do agravamento da crise que provoca redução na arrecadação tributária em Maceió, o prefeito Rui Palmeira (PSDB) estuda nova redução em 30% do próprio salário, dos secretários e dos outros profissionais do segundo escalão, com cargos comissionados e de chefia. A medida tem por objetivo economizar para manter o equilíbrio de contas e os pagamentos em dia e evitar que os gastos com a folha chegue ao limite da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Hoje, a folha consome mais de 49% da arrecadação. A Prefeitura de Maceió tem um orçamento de R$ 2,1 bilhões para o exercício financeiro de 2015. A receita, porém, não passa de R$ 1,4 bilhão. O deficit de quase R$ 600 milhões leva o município a ter que se adequar à realidade econômica recessiva, que provoca queda na arrecadação e faz aumentar a inadimplência na receita tributária. Uma das mais importantes fontes de arrecadação é o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). No início do ano, a previsão na arrecadação girava em torno de R$ 10 milhões. Mas agora fica difícil fechar o ano com esta estimativa. Por isso, o prefeito não estuda novos enxugamentos na folha de servidores sem estabilidade (comissionados e contratados) e cortes de despesas da máquina pública. Os possíveis cortes na despesa estão sendo tratados em reuniões reservadas. A informação, porém, foi confirmada pelo secretário municipal de Comunicação, Clayton Santos. Ele tratou de amenizar a crise na arrecadação. “Não tem nada definido ainda. Mas se a receita tributaria e os repasses federais continuarem caindo, o prefeito não descarta a redução do próprio salário e dos servidores do primeiro, segundo e terceiro escalão e cortes nas despesas. Ele não pode estourar a Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse.

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