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Nº 5759
Política

Rui Palmeira � contra retorno da CPMF

É muito ruim para os brasileiros, neste momento de dificuldades financeiras, ser obrigado a pagar mais impostos. A presidente Dilma Rousseff vai ter extrema dificuldade para aprovar medidas como a do retorno da CPMF até porque existe uma relação de desgas

Por | Edição do dia 18/09/2015 - Matéria atualizada em 18/09/2015 às 00h00

É muito ruim para os brasileiros, neste momento de dificuldades financeiras, ser obrigado a pagar mais impostos. A presidente Dilma Rousseff vai ter extrema dificuldade para aprovar medidas como a do retorno da CPMF até porque existe uma relação de desgaste entre o Executivo e o Congresso Nacional. A avaliação feita ontem pelo prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB) diverge da posição do governador Renan Filho (PMDB), que, em Brasília (DF), defendia a volta do imposto como forma de resolver as necessidades financeiras de estados e municípios. Rui Palmeira criticou a volta do imposto que revolta a classe média durante a entrega do Posto de Saúde Waldomiro Alencar, no bairro do Jacintinho. A unidade fica numa área populosa do bairro e passou seis meses fechada para reforma. A obra custou R$ 270 mil. Ao explicar de onde vinha o dinheiro empregado naquela reforma, o prefeito tucano aproveitou para novamente alfinetar a presidente da República. “O governo federal investiu R$ 100 mil e a nossa contrapartida foi maior, de R$ 170 mil. Nós estamos vendo uma inversão de valores hoje no Brasil: a União investe menos no crescimento e no desenvolvimento enquanto estados e municípios que fazem obras sociais importantes como esta aplicam mais recursos na contrapartida”. Sobre a volta da CPMF e agora com apoio de governadores, entre eles o de Alagoas, Renan Filho, o prefeito não fez nenhuma crítica ao governador do Estado. Mas avaliou que o governo federal não tem clareza do que quer com o ajuste fiscal. “A gente percebe várias tentativas frustradas. Uma semana lança determinado pacote, na outra desiste do pacote. Falta comando para fazer as coisas avançarem no ajuste fiscal”.

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