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Nº 5759
Política

Nova CPMF divide opini�es entre os prefeitos de AL

A volta da CPMF para cobrir gastos da Previdência Social com parcelas para estados e municípios divide a opinião dos 102 prefeitos de Alagoas. Os prefeitos das cidades pequenas e o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Marcelo Beltrão (

Por | Edição do dia 20/09/2015 - Matéria atualizada em 20/09/2015 às 00h00

A volta da CPMF para cobrir gastos da Previdência Social com parcelas para estados e municípios divide a opinião dos 102 prefeitos de Alagoas. Os prefeitos das cidades pequenas e o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Marcelo Beltrão (PTB), ao saberem que uma parcela da arrecadação da CPMF vai ser destinada aos municípios, comemoraram discretamente. “Ninguém apoia a cobrança de imposto. Mas hoje parece que não existe outra saída para esta crise financeira. Porém, uma parcela deste imposto tem que ir para os estados e municípios, do contrário não tem sentido a tributação”, disse o presidente da AMA. Beltrão acredita que a parcela dos municípios “salvarᔠa área de saúde. “A maioria das prefeituras tem dificuldade em manter os postos de saúde funcionando por conta do congelamento no repasse. Este dinheiro da CPMF iria aliviar e possibilitar as prefeituras investirem na atenção básica”. As secretarias municipais enfrentam dificuldades em contratar médicos por conta dos aumentos dos honorários. Um profissional que há três anos cobrava R$ 800, agora quer receber R$ 1,8 mil. No balanço que fez sobre os efeitos da crise nas prefeituras, Marcelo Beltrão considerou que teve impacto positivo. “Diante das dificuldades que enfrentam, os prefeitos passaram a trabalhar com mais criatividade e zelo na aplicação do dinheiro público. Muita gente sabe que para chegar bem no final do ano vai ter que cortar gastos supérfluos e gastar só no necessário, da necessidade de manter serviços essenciais funcionando e evitar gastos”. Segundo o presidente da AMA, quem não fizer a lição de casa, ou seja compatibilizar receita com gasto, terá dificuldade para enfrentar 2016, quando se espera o agravamento da crise.

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