Nova CPMF divide opini�es entre os prefeitos de AL
A volta da CPMF para cobrir gastos da Previdência Social com parcelas para estados e municípios divide a opinião dos 102 prefeitos de Alagoas. Os prefeitos das cidades pequenas e o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Marcelo Beltrão (
Por | Edição do dia 20/09/2015 - Matéria atualizada em 20/09/2015 às 00h00
A volta da CPMF para cobrir gastos da Previdência Social com parcelas para estados e municípios divide a opinião dos 102 prefeitos de Alagoas. Os prefeitos das cidades pequenas e o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Marcelo Beltrão (PTB), ao saberem que uma parcela da arrecadação da CPMF vai ser destinada aos municípios, comemoraram discretamente. Ninguém apoia a cobrança de imposto. Mas hoje parece que não existe outra saída para esta crise financeira. Porém, uma parcela deste imposto tem que ir para os estados e municípios, do contrário não tem sentido a tributação, disse o presidente da AMA. Beltrão acredita que a parcela dos municípios salvará a área de saúde. A maioria das prefeituras tem dificuldade em manter os postos de saúde funcionando por conta do congelamento no repasse. Este dinheiro da CPMF iria aliviar e possibilitar as prefeituras investirem na atenção básica. As secretarias municipais enfrentam dificuldades em contratar médicos por conta dos aumentos dos honorários. Um profissional que há três anos cobrava R$ 800, agora quer receber R$ 1,8 mil. No balanço que fez sobre os efeitos da crise nas prefeituras, Marcelo Beltrão considerou que teve impacto positivo. Diante das dificuldades que enfrentam, os prefeitos passaram a trabalhar com mais criatividade e zelo na aplicação do dinheiro público. Muita gente sabe que para chegar bem no final do ano vai ter que cortar gastos supérfluos e gastar só no necessário, da necessidade de manter serviços essenciais funcionando e evitar gastos. Segundo o presidente da AMA, quem não fizer a lição de casa, ou seja compatibilizar receita com gasto, terá dificuldade para enfrentar 2016, quando se espera o agravamento da crise.