Vereadores ap�iam decis�o do TSE de vincular coliga��es
A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de vincular as coligações partidárias em relação às eleições de outubro próximo repercutiu, ontem, no plenário da Câmara Municipal de Maceió. Alguns vereadores se mostraram preocupados com a nova determinaç
Por | Edição do dia 07/03/2002 - Matéria atualizada em 07/03/2002 às 00h00
A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de vincular as coligações partidárias em relação às eleições de outubro próximo repercutiu, ontem, no plenário da Câmara Municipal de Maceió. Alguns vereadores se mostraram preocupados com a nova determinação do Tribunal, como João Luiz (PGT), enquanto outros se diziam tranqüilos e otimistas, a exemplo de Marcos Barbosa (PT do B). A determinação do TSE recebeu os parabéns de João Luiz, presidente regional do PGT. Segundo ele, a decisão é necessária pois coloca ordem no processo. O Tribunal apenas demorou demais para acabar com essa bagunça que sempre acontece em anos eleitorais, opinou. Em nível nacional, o PGT deverá se coligar com o PSB, cujo candidato à presidência da República é o governador do Rio de Janeiro, Antony Garotinho. Para evitar subir no palanque ao lado do governador Ronaldo Lessa e da prefeita Kátia Born, ambos do PSB, a quem faz oposição, o vereador viaja a Brasília na próxima terça-feira, a fim de tentar desfazer a coligação nacional PGT/PSB. Segundo João Luiz, os diretórios do Partido na Paraíba, São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina estão apoiando o pedido da representação alagoana para desfazer a junção das duas agremiações. Acredito que depois da conversa com o nosso presidente nacional, Canindé Pegado, voltaremos até fortalecidos, afirmou João Luiz. A pretensão do diretório estadual do PGT é fazer parte da aliança com o PT, buscando, inclusive, a vaga de vice-governador do Estado. O vereador Marcos Barbosa (PT do B) mostrou-se muito confiante com a resolução federal. Ele informou que o seu partido deve apoiar a candidatura do Prona à presidência da República, lançando, mais uma vez, o nome do médico Enéas Carneiro. Na disputa estadual, o partido deve se unir a outras quatro pequenas agremiações, sendo o PAN, o PMN, o PSC, o PSDC e o próprio Prona. Surpresa Barbosa mostra seu contentamento com a questão ao afirmar que a coligação tem condições de eleger até sete deputados estaduais, que prefere não nominar. Na opinião de Barbosa, a decisão do TSE fortalece os partidos pequenos, pois a partir de agora as grandes agremiações terão de ouvir os dirigentes de todos os partidos que integram a coligação de forma igualitária. O PT do B em Alagoas tem tudo para ser a grande surpresa das eleições de 2002, anuncia. Gerônimo Ciqueira (PSB) apesar de considerar um fortalecimento para seu partido, critica a decisão do Tribunal Superior Eleitoral. Segundo ele, a medida deveria ter sido tomada há um certo tempo para haver uma organização das legendas. O vereador considera que a medida desarticulou os partidos, mas acredita que o seu partido vai para a disputa fortalecido, pois o quociente eleitoral, na sua visão, deve diminuir, facilitando a eleição de um número maior de candidatos socialistas.