Oposi��o obstrui a pauta de vota��es da Assembl�ia
O PT obstruiu, ontem, a pauta de votações da Assembléia Legislativa do Estado (ALE), quando iriam ser votados vários projetos dos parlamentares e do governo. O líder do partido, deputado Paulo Fernando (Paulão), disse que vai repetir a manobra regimental
Por | Edição do dia 07/03/2002 - Matéria atualizada em 07/03/2002 às 00h00
O PT obstruiu, ontem, a pauta de votações da Assembléia Legislativa do Estado (ALE), quando iriam ser votados vários projetos dos parlamentares e do governo. O líder do partido, deputado Paulo Fernando (Paulão), disse que vai repetir a manobra regimental na próxima semana, caso o governo não discuta os projetos que modificam a estrutura de vários órgãos. Segundo Paulão, há queixas de servidores em algumas pastas, a exemplo do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Lá serão extintos cerca de 100 cargos em comissão, que foram criados para complementar baixos salários. O governo deve enviar para esta Casa um Plano de Cargos e Salários para o pessoal do DER, como já fez para outras categorias, afirmou. Votação A obstrução dos projetos na Assembléia aconteceu depois que o deputado petista pediu adiamento na votação de uma Proposta de Emenda Constitucional. Como a proposta de emenda tem prioridade sobre as outras matérias, tudo ficou adiado automaticamente. Nada será apreciado hoje e na próxima terça-feira, quando ocorrem as próximas sessões deliberativas. Se o PT pedir adiamento de outra Proposta de Emenda Constitucional na quarta-feira, como prometeu o líder do partido, a Assembléia perderá outra semana de votações. Até lá, além de forçar o governo a discutir os projetos de reforma nos órgãos, o partido quer discutir com a Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia as proposições que tem apresentado, uma vez que estão sendo rejeitadas. Apresentamos parecer sobre um projeto de lei, mas o presidente da Comissão, deputado Celso Luiz, nem tomou conhecimento, queixou-se Paulão. Dos 50 projetos que ficaram na Assembléia em 2001, apenas dois foram votados nos últimos 22 dias, após a volta do recesso parlamentar. Um deles autorizou o governo a parcelar as dívidas fiscais e previdenciárias do Estado, e o outro reduziu o número de assessores parlamentares da Assembléia.