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Nº 5759
Política

Oposi��o obstrui a pauta de vota��es da Assembl�ia

O PT obstruiu, ontem, a pauta de votações da Assembléia Legislativa do Estado (ALE), quando iriam ser votados vários projetos dos parlamentares e do governo. O líder do partido, deputado Paulo Fernando (Paulão), disse que vai repetir a manobra regimental

Por | Edição do dia 07/03/2002 - Matéria atualizada em 07/03/2002 às 00h00

O PT obstruiu, ontem, a pauta de votações da Assembléia Legislativa do Estado (ALE), quando iriam ser votados vários projetos dos parlamentares e do governo. O líder do partido, deputado Paulo Fernando (Paulão), disse que vai repetir a manobra regimental na próxima semana, caso o governo não discuta os projetos que modificam a estrutura de vários órgãos. Segundo Paulão, há queixas de servidores em algumas pastas, a exemplo do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Lá serão extintos cerca de 100 cargos em comissão, que foram criados para complementar baixos salários. “O governo deve enviar para esta Casa um Plano de Cargos e Salários para o pessoal do DER, como já fez para outras categorias”, afirmou. Votação A obstrução dos projetos na Assembléia aconteceu depois que o deputado petista pediu adiamento na votação de uma Proposta de Emenda Constitucional. Como a proposta de emenda tem prioridade sobre as outras matérias, tudo ficou adiado automaticamente. Nada será apreciado hoje e na próxima terça-feira, quando ocorrem as próximas sessões deliberativas. Se o PT pedir adiamento de outra Proposta de Emenda Constitucional na quarta-feira, como prometeu o líder do partido, a Assembléia perderá outra semana de votações. Até lá, além de forçar o governo a discutir os projetos de reforma nos órgãos, o partido quer discutir com a Comissão de Constituição e Justiça da Assembléia as proposições que tem apresentado, uma vez que estão sendo rejeitadas. “Apresentamos parecer sobre um projeto de lei, mas o presidente da Comissão, deputado Celso Luiz, nem tomou conhecimento”, queixou-se Paulão. Dos 50 projetos que ficaram na Assembléia em 2001, apenas dois foram votados nos últimos 22 dias, após a volta do recesso parlamentar. Um deles autorizou o governo a parcelar as dívidas fiscais e previdenciárias do Estado, e o outro reduziu o número de assessores parlamentares da Assembléia.

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