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Nº 5759
Política

Deputados aproveitam janela partid�ria e trocam de legenda

A oficialização da janela que garante a mudança de partido, sem o risco de perda de mandato, confirmou especulações de bastidores sobre parlamentares alagoanos que deixariam suas atuais legendas. Seja para pavimentar o caminho de retorno em 2018 ou até al

Por | Edição do dia 28/02/2016 - Matéria atualizada em 28/02/2016 às 00h00

A oficialização da janela que garante a mudança de partido, sem o risco de perda de mandato, confirmou especulações de bastidores sobre parlamentares alagoanos que deixariam suas atuais legendas. Seja para pavimentar o caminho de retorno em 2018 ou até alçar outros voos, o fato é que desde a semana passada a Assembleia Legislativa Estadual (ALE) vive um burburinho em relação às mudanças. Chegando ao segundo ano de mandato, os parlamentares tentam ajustar a atuação com sua vida partidária. No exercício de seu quarto mandato, o deputado Sérgio Toledo, que nos últimos dez anos integrou o PDT, anunciou sua ida para o PSC. Ao comentar a saída, na semana passada, ele informou que ela foi motivada por questões estritamente pessoais. “Sempre fui muito bem acolhido no partido e saio sem problemas. Mas sim porque estou planejando minha carreira. Nas próximas eleições devo disputar um outro cargo”, adiantou o parlamentar. Ele sonha com uma das nove vagas de deputado federal. Para isso, analisou o cenário e viu que seu partido, que já tem uma cadeira na Câmara Federal, representada pelo deputado Ronaldo Lessa, teria dificuldades em eleger um segundo nome. Além do fato de trabalhar pela reeleição do próprio Lessa. Com sua saída, o PDT, que até a semana passada tinha três cadeiras na ALE, passa a contar com dois parlamentares, Isnaldo Bulhões e Galba Novaes, recentemente filiado após deixar o PRB, acusando-o de ter tomado o comando da legenda. Assim como ele, quem também deixará o partido por discordar dos rumos que vem tomando, nacional e localmente, é o deputado Ronaldo Medeiros, vice-presidente da ALE e líder do governo na Casa. Depois de uma militância de quase 30 anos no PT, ele segue para o PMDB, a convite do senador Renan Calheiros. Desde que assumiu o seu segundo mandato, as afinidades com a legenda governista estavam maiores com a sua de origem. Ele garante que muda de legenda, mas a conduta ética com as causas e questões de interesse público continuam.

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