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Nº 5759
Política

Movimento p�e Pixuleco na rua em Macei�

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Por | Edição do dia 05/03/2016 - Matéria atualizada em 05/03/2016 às 00h00

Foi só a notícia de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi conduzido por policiais federais para prestar depoimento pela 24ª fase da Operação Lava Jato para manifestantes saírem às ruas de Maceió em defesa do combate à corrupção no País. Liderados pelo Movimento Brasil, criado em Alagoas há cerca de um ano, os integrantes do grupo saíram em carreata pela orla de Maceió, percorreram o bairro do Farol, até a sede da Polícia Federal, em Jaraguá. Buzinaço e um boneco inflável a quem o grupo deu o nome de Pixuleco, que representa, segundo os manifestantes, a figura de Lula chamaram a atenção por onde a mobilização passou. Enquanto um grupo aplaudia, outro, pró-Lula, discordava do protesto. Mas não foram registrados incidentes. Um dos coordenadores do grupo, Alessandro Gusmão, disse que a mobilização começou via redes sociais. “Temos entre três a quatro mil pessoas no WhatsApp que integram o grupo, além de outras em todas as redes sociais. Logo que a notícia de que o ex-presidente estava sendo levado pela PF para depor, nos organizamos e fomos para as ruas não apenas protestar, mas para apoiar o trabalho de instituições como a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Justiça Federal”, disse. Segundo ele, “a luta é pelo fortalecimento dessas instituições; para que elas possam trabalhar no combate à corrupção sem interferência política; que possam ir a fundo nas investigações e apuração de todas as denúncias de corrupção que está acabando com nosso País, independente de partido. Nosso movimento não é partidário. É contra a impunidade. A população não aguenta mais ser chamada de palhaça. Não suporta mais ver o erário ser assaltado”, disse Alessandro Gusmão. O boneco representando o ex-presidente Lula, ele diz que simboliza “um dos agentes políticos mais importantes do Brasil, envolvido em vários casos de denúncias de corrupção, como foi divulgado hoje [ontem]. Casos que envolvem empresários e Lula, cuja estimativa é de ter milhões de construtoras no caso Petrolão e em palestras. Por isso, nosso protesto não tem como fugir a essa questão partidária. O partido que hoje governa o Brasil e que Lula representa infelizmente não tem credibilidade nenhuma”, diz Alessandro Gusmão.

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