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Nº 5759
Política

Prefeitura quer ter controle do crescimento

Enquanto a cidade vai se alongando para cada vez mais longe, observa Manoel Messias, “o poder público vai ficando refém, no sentido de não conseguir prestar os serviços que essa população precisa, porque se tornam mais caros à medida que a cidade vai se d

Por | Edição do dia 06/03/2016 - Matéria atualizada em 06/03/2016 às 00h00

Enquanto a cidade vai se alongando para cada vez mais longe, observa Manoel Messias, “o poder público vai ficando refém, no sentido de não conseguir prestar os serviços que essa população precisa, porque se tornam mais caros à medida que a cidade vai se distanciando”. Ele cita como exemplo desse distanciamento, a área do Benedito Bentes, “os conjuntos Minha Casa Minha Vida, que é um programa que teve uma intenção, mas na prática tem resultado num grande passivo para as cidades brasileiras, porque não houve preocupação de conversar com os municípios sobre, por exemplo, em que áreas seria mais justo fazer esses assentamentos”. Por isso, segundo o secretário, na revisão do Plano Diretor serão trazidas ferramentas urbanísticas, muitas delas já existentes no plano atual e no Estatuto das Cidades, uma lei de 2001, que permite ao gestor aplicar esses instrumentos, buscando essa cidade mais eficiente. Mais racional no seu desenvolvimento”. MAPEAMENTO O secretário revela que o município mapeou todas as áreas precárias e está mapeando também áreas fronteiriças. O que permitirá que o poder público possa remover a população em condição de risco para localidades próximas a que elas já se encontram, sem a expulsão da população. “Por isso que esse processo de revisão do plano é lento, demorado, porque ele mexe com todas as vertentes e manifestações de ocupação na cidade como um todo”, diz Manoel Messias.

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