Cidade tem hist�rico de gestores afastados dos cargos pela Justi�a

O então distrito de Rio Largo foi emancipado em julho de 1915 e um ano depois começa a vida independente. O primeiro problema de improbidade ocorreu na década de 70 e culminou com a prisão de gestor público por corrupção. O então prefeito Mario Francisco da Silva ? conhecido como ?Mário Vaca? ? teve a prisão decretada por desvio de dinheiro. Segundo os moradores antigos, o prefeito foi acusado de gastar fortunas do dinheiro público com farras e prostitutas. As irregularidades foram constatadas pela fiscalização estadual e federal, que teriam comprovados desvio e gastos milionários. Quem assumiu no lugar de ?Mario Vaca? foi o interventor Ciridião Durval. Depois disso, houve um período de calmaria e os órgãos de fiscalização de contas públicas municipais deixaram de ser tão rigorosos. O Brasil vivia a ditadura militar. Até que os mesmos problemas de improbidades administrativas voltaram a ser detectados em 1922 pelo Tribunal de Contas do Estado na gestão do então prefeito Rafael Torres. Nesta época a cidade ficou famosa por realizar grandes festas públicas de fim de ano, carnaval e São João. Os servidores reclamavam de até noves meses de salários atrasados. A prefeitura também não pagava fornecedores. E assim foi até 1996. Eleita em 1996, a médica Maria Elisa Alves passou quatro anos trabalhando para regularizar as contas e a administração anterior. A prefeita foi reeleita. No segundo mandato se desentendeu com a vice Vânia Paiva, que a denunciou por improbidade administrativa. Em 2004, Vânia Paiva se elege. Também se desentendeu com o vice Marcos Vieira, que assumiu a prefeitura. Vânia fora afastada e chegou a ser condenada a 11 anos de prisão junto com o secretário municipal de Finanças, Ricardo Scavuzzi, ambos por atos de improbidades administrativas.