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PFL define rumos em Alagoas ap�s rompimento com governo federal

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A Executiva Estadual do PFL reúne-se, hoje à tarde, para discutir o rompimento do partido com o governo federal e os reflexos da medida em Alagoas. A legenda deve entregar as direções da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) e da Companhia Energética de Alagoas (Ceal), cujos dirigentes - Ronaldo Lopes e Nenoí Pinto - foram indicados pelo deputado Thomaz Nonô. O rompimento também aponta para implicações de ordem política, como um maior distanciamento dos pefelistas do PSDB. O deputado Thomaz Nonô, que preside o PFL no Estado, deve chegar de Brasília com as orientações nacionais do partido. Ele passou os últimos três dias participando de reuniões, inclusive com a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, que foi o pivô da crise com o governo Fernando Henrique. Nonô estará, hoje à tarde, com o vice-presidente regional da legenda, deputado Rogério Teófilo, com o secretário-geral, Nenoí Pinto, e com o presidente do PFL em Maceió, Jorge Assunção, entre outros dirigentes. Rogério Teófilo afirmou que o partido também ouvirá, nos próximos dias, os diretórios municipais, vereadores e prefeitos. Das 102 prefeituras de Alagoas, 13 são administradas pelo PFL. A conversa com as lideranças, segundo Teófilo, será para definir as medidas complementares a serem tomadas no Estado, porque a posição central, de desligamento do governo, já foi adotada pela Executiva Nacional. O deputado não quis adiantar mais detalhes sobre a nova situação do partido, para não atropelar o presidente Thomaz Nonô. Os pefelistas de Alagoas, que já faziam oposição à Prefeitura de Maceió e ao governo do Estado, vão para as eleições de outubro totalmente na oposição. Com candidatura própria a presidente da República e distanciados do PSB e PSDB, eles devem buscar o apoio de pequenos e médios partidos em Alagoas, a exemplo do PPB, PRTB e PTdoB. Indagado sobre esta situação, Rogério Teófilo disse que nada está definido ainda sobre coligações. ?Até junho, quando haverá as convenções partidárias, vamos ter muitas surpresas?, concluiu.

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