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REGIME MILITAR ESCOLHEU REITOR DA UFAL EM 1971

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A complexa e autoritária experiência que o Brasil viveu, de 1964, ano do golpe militar, até 1985, teve diversos reflexos em Alagoas. Um deles, registrado em 1971, envolve a escolha do segundo reitor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Naquele ano, encerrava-se a gestão do professor Aristóteles Calazans Simões, primeiro reitor da maior instituição federal de ensino superior do Estado. A escolha de seu sucessor, porém, foi além da lista sêxtupla com os nomes eleitos pelo Conselho Coordenador de Ensino e Pesquisa e Conselho Universitário. A história dessa eleição, que veio à tona recentemente graças à documentos entregues à Comissão da Verdade Dom Hélder Câmara, de Pernambuco, que os obteve no Arquivo Nacional, mostra que a decisão dos referidos conselhos pouco valeu para a nomeação do novo reitor. Na verdade, o professor Nabuco Lopes Tavares da Costa Santos, então professor e diretor do Instituto de Ciências Biológicas (CCBi) foi nomeado reitor da Ufal, em 1971, sucedendo a A. C. Simões, por escolha dos militares. Os outros cinco nomes foram preteridos, alguns por critérios despropositados, hoje considerados incorretos e até espúrios.

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