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Assassinato em Batalha completa um mês

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Batalha ? Após um mês da morte do vereador Adelmo Rodrigues de Melo (PSD), o Neguinho Boiadeiro, completado neste sábado, as investigações sobre o crime continuam sem visível avanço. Horas após o homicídio, a Secretaria de Segurança Pública divulgou que tinha informações sobre suspeitos de executarem o crime, mas até ontem a única certeza concreta é de que o inquérito policial, que tinha 30 dias para ser concluído, será prorrogado. ?Detalhes não podem ser divulgados para não prejudicar o andamento das investigações?, informa a assessoria da Polícia Civil sobre as investigações comandadas pelo diretor da Polícia Judiciária na Área1, Cícero Lima, e pelos delegados Rosivaldo Vilar e Gustavo Xavier. O primeiro mês da morte de Neguinho Boiadeiro deve ser lembrado com missa celebrada pela família, mas as homenagens foram antecipadas. Uma semana atrás, amigos e correligionários do vereador se reuniram com a família em um protesto pedindo justiça. ?Neguinho era considerado o pai dos pobres. Ele ajudava muitas pessoas, mesmo quando não era vereador?, afirmou Adilma Evangelista, uma das amigas da família, durante o velório, ocorrido em Craíbas. Segundo ela, o Boiadeiro fazia doações de cestas básicas, conseguia consultas médicas e exames, além de ajudar de outras formas as pessoas carentes do município. ?Era uma pessoa muito querida pelo povo?, afirmou. O emblemático crime, que reacendeu a rixa entre as famílias Boiadeiro e Dantas, mexeu com a rotina do município de Batalha. Até a última semana, a tradicional feira livre, que atraía moradores de várias comunidades rurais não voltou a ter o movimento de antes, apesar de comerciantes afirmarem que a situação está voltando à normalidade, apesar de a morte do vereador e o atentado a José Emílio Dantas continuarem sendo um dos principais assuntos das conversas. Há um mês, os membros da família Dantas que moravam em Batalha deixaram a cidade e até mesmo a prefeita Marina Dantas (PMDB) se tornou figura rara no município. Há informações que, por medidas de segurança, Marina esteve poucas vezes no município para resolver assuntos que exigem sua presença e logo vai embora. Quando a reportagem esteve na prefeitura, funcionários se limitaram a dizer que a prefeita havia viajado para Maceió e que, na falta dela, ninguém mais poderia responder pela prefeitura.

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