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Justiça Federal acata denúncia contra Téo Vilela

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O juiz da 2ª Vara Federal de Alagoas, Ricardo Luiz Barbosa de Sampaio Zagallo, acatou, nessa segunda-feira (11), a denúncia do Ministério Público Federal de Alagoas (MPF/AL) contra o ex-governador Teotonio Vilela Filho (PSDB). Com a decisão, ele se torna réu e vai responder, na esfera judicial, juntamente com outras 11 pessoas, pelos crimes de que é acusado relacionados às obras do Canal do Sertão. O MPF/AL ofereceu denúncia contra Vilela para a Justiça Federal, como desdobramento da Operação Caribdis, da Polícia Federal (PF), desencadeada no dia 30 de novembro e que investiga um esquema de recebimento de propinas por meio de obras do Canal do Sertão. Vilela é acusado de ter recebido R$ 2 milhões de propina. A PF constatou os crimes de fraude à lei de licitação, corrupção passiva, organização criminosa e lavagem de capitais, entre os anos de 2009 e 2014, referente às obras dos trechos 3 e 4 do Canal do Sertão. Além de Vilela, o núcleo político da denúncia também é formado por Marco Fireman, ex-secretário Estadual de Infraestrutura; Fernando Nunes, ex-secretário adjunto Estadual de Infraestrutura; Ricardo Aragão, ex-superintendente/assessor de projetos especiais da Secretaria Estadual de Infraestrutura; Carlos Alberto Quintella Jucá, ex-assessor especial do ex-governador; e Elias Vilela, irmão do ex-governador. No caso de Elias, segundo a PF, foi ele quem intermediou o recebimento de propina para o irmão. Do núcleo empresarial, os denunciados são João Pacífico Ferreira, que na época dos crimes era diretor-superintendente da Construtora Norberto Odebrecht; Alexandre Biselli, diretor de contrato da Odebrecht; Fabiano Rodrigues Munhoz, também diretor da construtora Odebrecht; Jerônimo Leoni Leandro Lima, engenheiro da Cohidro Engenharia; José Ricardo Nogueira Breghirolli, diretor da Construtora OAS, e Ide Saffe Junior, engenheiro da OAS. O MPF requereu ainda à Justiça a decretação de sequestro dos bens e das quantias depositadas nas contas dos denunciados até o valor total de R$ 71 milhões.

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