Política
Coordenador de programa garante legalidade de ações

O coordenador do programa Ronda no Bairro, coronel Maxwell Santos, disse ontem que as alegações de inconstitucionalidade feitas por associações militares após o lançamento do programa não devem interromper as atividades, hoje concentradas no Jacintinho. ?Em nenhum momento o Estado reconvocou ninguém da reserva. Os militares da reserva que atuam na Ronda no Bairro são voluntários com remuneração líquida de cerca de R$ 1.400, com 40 horas semanais em regime de escala. Eles se apresentaram para o cargo de agente de proximidade, passaram por seleção de currículos, por uma seleção médica, outra de aptidão física, uma investigação social feita pela Polícia Militar e, aí sim, foram entregues à coordenação do programa. Aqui, eles ainda passaram por duas semanas de capacitação de nivelamento com foco em polícia comunitária, direitos humanos, abordagem policial e abordagem comunitária. Os outros integrantes da patrulha são militares da ativa que vendem sua hora de folga para o Estado de forma semelhante ao que acontece no programa Força Tarefa, como estabelece o decreto do Serviço Voluntário Remunerado. Nesse caso, eles recebem R$ 160 por cada oito horas vendidas, podendo realizar oito serviços por mês?, explica. Lançado no dia 4 de janeiro, a mais recente iniciativa na área de segurança pública em Alagoas chama a atenção entre moradores e comerciantes do bairro do Jacintinho, em Maceió. O programa Ronda no Bairro, executado pelo Governo do Estado, tem seu foco no combate ao crime contra o patrimônio no trecho de aproximadamente 1,5 quilômetro de extensão da avenida Cleto Campelo, onde funciona a feirinha e a área comercial de um dos bairros com maior índice de criminalidade da capital alagoana.