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MST quer terras do Grupo João Lyra

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O governador Renan Filho (MDB) recebeu, na manhã de ontem, lideranças de seis movimentos sociais sem-terra: MLST, MLT, MST, MSL, Via do Trabalho e CPT. O encontro foi solicitado pelos trabalhadores rurais como parte da Jornada de Luta pela Terra e Reforma Agrária, cujas mobilizações tiveram início em Maceió no último domingo, quando cerca de cinco mil agricultores acamparam na Praça Sinimbu. Uma pauta com seis itens foi apresentada ao governador e debatida durante a reunião. Todos os pontos tiveram encaminhamentos, e tanto as lideranças como o governador avaliaram o encontro como positivo. ?Eu avalio que foi uma reunião muito prática. O governador é um gestor muito executivo e, dentro da sua juventude, tem muita criatividade; então, o problema não é encarado como algo sem solução, é sempre buscando uma forma executiva de resolvê-lo para melhorar a situação de quem está sendo afetado que, no nosso caso, são os trabalhadores rurais?, afirmou o coordenador estadual do Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST), Josival Oliveira. O primeiro assunto debatido foi a destinação das áreas do Grupo João Lyra para fins de reforma agrária. ?O governo do Estado sinalizou total interesse em desapropriar aquelas terras para a reforma agrária, proposta por meio de um encontro de contas. O Grupo João Lyra deve ao Estado de Alagoas, então, feito o encontro de contas, parte dessa dívida poderá ser abatida com as terras da Laginha, que seriam destinadas à reforma agrária. A ideia é que isso tenha celeridade agora?, afirmou Josival Oliveira. Ficou decidido que uma reunião será agendada para discutir o assunto entre o secretário de Estado da Fazenda, George Santoro, e o administrador da massa falida do Grupo João Lyra. Os movimentos sociais solicitaram, durante o encontro, a destinação dos recursos do Fundo Estadual de Erradicação e de Combate à Pobreza (Fecoep) para estruturação produtiva, agroindustrialização, logística de comercialização, capacitação e formação de mão de obra das comunidades rurais. Requisitaram, também, a garantia do uso da água do Canal do Sertão para o consumo e a irrigação por meio do processo de adução.

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