loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
sábado, 10/05/2025 | Ano | Nº 5964
Maceió, AL
31° Tempo
Home > Política

Política

EX-PREFEITO DE RIO LARGO PODE FICAR MAIS DE 33 ANOS NA PRISÃO APÓS NOVA DECISÃO DO TJ/AL

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp

Mal começou a cumprir sua primeira pena de 16 anos em regime fechado, o ex-prefeito de Rio Largo, Toninho Lins, foi condenado, na tarde de ontem, a mais 17 anos de reclusão. Agora ele já acumula 33 anos de prisão, mas ainda cabe recurso a cortes superiores ? porém, aguardará o resultado atrás das grades. Desta vez, o processo apontou que ele provocou um rombo de R$ 135 mil ao erário, resultante de um esquema que incluiu a abertura de três licitações públicas. De acordo com o que foi apurado pelo Ministério Público Estadual (MP), as empresas deveriam prestar serviços às escolas da cidade. Inclui-se aí a limpeza de fossa, limpeza de caixas d?água e venda de material elétrico. No caso da licitação para a limpeza de fossas, a empresa vencedora foi a Resolve Limpeza, que apresentou proposta de R$ 39 mil. Por outro lado, a apuração feita nos documentos apontou que as notas de pagamento dos serviços saíram em nome de outra empresa participante do processo licitatório, a Cia. de Comércio e Serviços Ltda. A mesma investigação também revelou que a ganhadora do processo tinha valor diferente do apresentado. Ou seja, o preço pelos serviços era, na verdade, de R$ 41,9 mil. Durante a investigação, o respectivo empresário da empresa vencedora confirmou que jamais havia participado do processo. Além disso, atestou que a documentação usada com o nome de sua empresa era completamente falso. Por conta das evidências, todas constantes nos autos, o procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça, não hesitou em lembrar que o ex-prefeito foi apontado como chefe de uma quadrilha que lesava os cofres públicos. O processo teve origem durante a gestão do ex-procurador-geral de Justiça, Sérgio Jucá. Foi ele o autor da denúncia que já havia sido julgada procedente, ainda na primeira instância.

Relacionadas