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Nº 5759
Política

Partidos v�o seguir regras do TSE para coliga��es em Alagoas

Lideranças de vários partidos políticos de Alagoas compareceram, ontem, ao seminário que discutiu o novo direcionamento dado as eleições deste ano, através da resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que vincula as coligações nos Estados com as de

Por | Edição do dia 14/03/2002 - Matéria atualizada em 14/03/2002 às 00h00

Lideranças de vários partidos políticos de Alagoas compareceram, ontem, ao seminário que discutiu o novo direcionamento dado as eleições deste ano, através da resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que vincula as coligações nos Estados com as de presidente da República. Na ocasião, as siglas partidárias chegaram a um consenso: a regra que irá reger o pleito de outubro é a do TSE. Os partidos debateram as implicações promovidas pela nova legislação eleitoral, possíveis coligações, tiraram dúvidas dos candidatos a deputado estadual e discutiram detalhes da formação de um grupo suprapartidário capaz de enfrentar, com sucesso, as próximas eleições. O encontro foi organizado pelos diretórios regionais do PSL, PT do B, PMN, PSL, Prona e PAN. Contudo, compareceram mais de 90 representantes de diversos partidos. O presidente do PSL, Adeilson Bezerra, mostrou todas as alternativas em razão da indefinição da aplicação ou não, das novas regras determinadas pelo TSE. “Temos um quadro, hoje, com a verticalização imposta pelo TSE, mas nenhuma garantia do que irá prevalecer até as convenções”, disse Adeilson Bezerra. Ele acrescentou que apesar das proposições de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), do Decreto Legislativo e da emenda constitucional (todos esses artifícios visam driblar a resolução do TSE), os partidos deverão seguir as determinações do Tribunal. “Cabe uma ADI contra a resolução, que deverá ser impetrada diretamente no Supremo Tribunal Federal (STF), que poderá julgar somente em junho. Até lá, os partidos não poderão ficar aguardando, pois os prazos para registro de coligações terminam em junho. O Decreto Legislativo pode ser considerado inconstitucional e as candidaturas viriam a ser impugnadas pelos Tribunais Regionais Eleitorais. Diante desse quadro, as novas regras vão prevalecer e os partidos irão segui-las”, salientou Adeílson Bezerra. Um dos destaques da reunião foi a apresentação feita pelo presidente do PT do B, Marcos Toledo, que utilizando métodos modernos e científicos, fez uma previsão das possibilidades de cada partido, usando várias alternativas de coligações. Candidatos Através de cálculos com os nomes de todos os possíveis candidatos, o estudo mostrou que o PTB e a coligação PSL, PT do B, PAN, Prona e PMN elegem pelo menos 13 deputados estaduais. “Nosso grupo terá 150 candidatos e um potencial eleitoral de 200 mil votos. Somos a grande força, possivelmente ao lado do PTB”, disse Marcos Toledo. Manuel Lins Pinheiro, o Maninho, do PT do B, lembrou o sucesso do PSL em 1998 e nas eleições para vereador e garantiu que o grupo dos pequenos partidos, unido, terá todas as condições de eleger pelo menos seis deputados. Também foi discutida a questão do marketing com o jornalista político Sérgio Oliveira que mostrou os segredos de uma campanha: Organização, Planejamento e não ostentar riqueza. Os partidos voltarão a se reunir em abril. “Até as convenções ficaremos em estado de alerta máximo”, finalizou Adeilson Bezerra.

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