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ALE quer 30 dias para revelar caixa-preta � Procuradoria

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MARCOS RODRIGUES A Assembléia Legislativa de Alagoas pediu mais trinta dias (até 28 de maio) para abrir a caixa-preta que há anos omite, mostrando quem são e quanto recebem os servidores de serviços prestados, contratados após a Constituição de 88. O problema existe e já foi reconhecido pelo atual presidente da ALE, Celso Luiz (PL). A solicitação foi feita pela Procuradoria Geral do Trabalho, há um mês, por intermédio do procurador Alpiniano Prado. ?Para fazer a solicitação, me fundamentei na Constituição e em informações da própria mesa, que já reconheceu a existência de servidores que recebem sem trabalhar?, revelou o procurador. Além do nome dos servidores, ele quer detalhes sobre onde estão lotados e residem e qual a atividade que desempenham. Por causa do volume de informações, não foi possível concluir o levantamento de dados, informou a presidência. ?O pleito é legítimo, por isso, estamos pedindo mais 30 dias para, em caráter definitivo, atendermos à procuradoria?, afirmou o deputado Celso Luiz, por meio de sua assessoria. Alpiniano Prado informou que já existe uma ação pública propondo o afastamento dos ilegais da ALE. A ação cautelar foi movida em 2001. De posse dos novos dados fornecidos pela mesa diretora, ele espera fundamentar o inquérito Civil Público. ?Se ficar comprovada a denúncia, encaminharemos o caso ao Ministério Público para que o dinheiro pago seja ressarcido?. Ele revelou, ainda, que pretende ouvir os servidores envolvidos para coletar mais detalhes sobre os responsáveis pelas admissões.

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