Política
Ação civil revolta vereadores e agentes

A ação civil pública que pretende derrubar o dispositivo que permitiria a efetivação dos agentes de saúde e de endemias, em situação precária no município, causou revolta entre os parlamentares na sessão de ontem da Câmara. Ao saberem que o Ministério Público, a partir de uma representação da Procuradoria Geral do Município, quer anular a emenda promulgada pelos vereadores na lei que criou 800 cargos para a categoria, os vereadores teceram críticas ao procurador-geral do município, Diógenes Tenório Júnior, que teria traído o acordo feito entre o prefeito Cícero Almeida (PP) e a Câmara. O vereador Thomaz Beltrão (PT) chegou a dizer que Tenório, a quem se referiu como dogmático inconseqüente, deveria ser demitido do cargo. ### Líder do PP se diz surpreso com ato O juiz da 14ª Vara, Emanuel Dórea, declarou ontem que aguarda a manifestação do presidente da Câmara de Vereadores, Arnaldo Fontan (DEM), para prosseguir com a tramitação do processo. Por telefone, ele informou que a prefeitura já encaminhou as razões para pedir a anulação da emenda dos parlamentares. Não tive como examinar ainda o pedido de liminar porque a Câmara ainda não respondeu ao nosso requerimento, afirmou. De acordo com o vereador José Márcio, líder do PP na Câmara, não existe nenhuma ilegalidade na emenda que permite o ingresso dos agentes no serviço público. ///