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Fome Zero: vereador denuncia irregularidades

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MARCOS RODRIGUES O maior programa do governo federal para a área social ?Fome Zero? ainda está em fase de execução, mas não param de surgir denúncias de irregularidades. Na semana passada o vereador Joab Nicácio (PTB) usou a tribuna para revelar que nos bairros do Tabuleiro e Benedito Bentes, cabos eleitorais ligados a políticos da região estão cadastrando pessoas para participar do programa. ?Nesses bairros existem pessoas sendo cadastradas por cabos eleitorais que representam políticos que atuam na região?, disse o vereador, demonstrando preocupação com os rumos do programa. No mês passado foi a vez de o vereador Marilúzio de França Moura (PL) denunciar que o deputado Givaldo Carimbão (PSB) nomeou a própria filha, Flávia de Sá Gouveia, para coordenação municipal do programa. Segundo o vereador, isso seria uma afronta à lógica do projeto que não prevê o assistencialismo nem muito menos a exploração política de sua execução. As críticas repercutiram e chegaram até o coordenador social do programa, jornalista Frei Betto, mas não afastaram a filha do deputado, pretenso candidato a prefeito de Maceió da coordenação municipal do programa. Governo Para o governo federal idealizador do programa seu principal objetivo é mobilizar a sociedade civil organizada para afastar a exploração de políticos. ?Nós estamos monitorando o que são os objetivos do programa para que as pessoas possam acertar o passo para o trabalho e evitar especulação por outros interesses?, disse o coordenador do programa Frei Betto. Ele viajou todo o País nos meses de março e abril para tirar dúvidas sobre as propostas e objetivos do programa. ?O mais importante é que todos tenham; claro que não queremos fazer assistencialismo. A distribuição de alimentos é apenas uma das etapas?, frisou. Oficialmente o programa será lançado, amanhã, às 15 horas, no Palácio dos Martírios, pelo próprio ministro extraordinário da Segurança Alimentar e Combate à Fome, José Graziano. Na solenidade serão oficializados 17 municípios que serão beneficiados pelo programa. Após o cadastramento das famílias e distribuição do cartão alimentação o governo espera desenvolver ações de incentivo à agricultura familiar, combate à desnutrição e à mortalidade infantil, além da geração de emprego e renda. O Estado vem trabalhando para a aplicação do programa em mais 18 municípios. O objetivo é totalizar 35 cidades que apresentam baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A coordenação Estadual do programa em Alagoas está com a secretária executiva da célula de Saúde e Bem-Estar Social, Genilda Leão. Desde que foi indicada coordenadora ela conseguiu incluir dois municípios no programa. Um deles foi Traipu, que na primeira lista fornecida pelo governo federal ficou de fora.

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