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quinta-feira, 26/06/2025 | Ano | Nº 5997
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Senado decide n�o abrir processo contra ACM

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Brasília - O plenário do Senado decidiu ontem, por 49 votos a 25 - com duas abstenções, pelo arquivamento do processo de cassação do mandato do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), acusado de ser mandante dos grampos telefônicos ilegais descobertos na Bahia. A decisão da Casa vai de encontro com a determinação da Mesa Diretora, que já havia optado pelo engavetamento do processo. Caso o resultado de ontem fosse oposto, ACM perderia o direito de renunciar para manter seus direitos políticos. O caso só foi chegou ao plenário devido a um recurso do líder do PT, Tião Viana (AC), junto à Mesa. O documento encabeçado pelo petista continha 13 assinaturas e recomendava que a decisão do Conselho de Ética, de abertura de processo de cassação contra ACM, fosse avaliada pelo plenário. Antes da votação, distintos partidos negociavam a votação em plenário. Pouco antes de iniciá-la, o senador José Agripino (PFL-RN) entrou com pedido para que o voto fosse fechado. Por 47 votos a 24, com o apoio do PMDB, o pedido foi acatado. O PSDB não se manifestou. Reação A decisão revoltou alguns senadores, a maioria petistas. Tião Viana chegou a ameaçar pedir a extinção do Conselho de Ética. Pedro Simon (PMDB-RS) disse ao presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), que a decisão extinguia o Conselho.. A opção pelo voto secreto prenunciou o resultado do plenário. Após o anúncio de que o voto seria fechado, ACM fez um sinal de satisfação para Agripino.

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