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Nº 5759
Política

“Manobra pol�tica” afetou Roseana, diz Bornhausen

Brasília – Classificando de arbitrária e violenta a ação da Polícia Federal na empresa Lunus, o  presidente do PFL, Jorge Bornhausen (SC), disse estar convicto de que houve uma “manobra política” para desestabilizar a  pré-candidata pefelista à Presidên

Por | Edição do dia 15/03/2002 - Matéria atualizada em 15/03/2002 às 00h00

Brasília – Classificando de arbitrária e violenta a ação da Polícia Federal na empresa Lunus, o  presidente do PFL, Jorge Bornhausen (SC), disse estar convicto de que houve uma “manobra política” para desestabilizar a  pré-candidata pefelista à Presidência e governadora, Roseana  Sarney (MA). Segundo ele, o partido “não terá limites” nas ações judiciais e legislativas para apurar o caso, inclusive o vazamento de fotos e documentos à imprensa. “Nós estamos convictos de que houve uma manobra política para desestabilizar a governadora. E essa manobra política vai aparecer, porque deixa rastros”, prosseguiu. No dia 1º, a Polícia Federal, cumprindo mandado judicial, apreendeu documentos na Lunus, que pertence à governadora e ao seu marido, Jorge Murad. O líder do PFL na Câmara, deputado Inocêncio Oliveira (PE), entregou, ontem, à Mesa Diretora da Casa, a representação com o pedido de cassação do deputado Márcio Fortes (RJ), secretário-geral do PSDB. Inocêncio argumenta na representação que o deputado tucano estaria envolvido na espionagem da vida de Roseana Sarney. De acordo com o líder pefelista, o governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho (PSB), confirmou à bancada do partido informações divulgadas pela imprensa dando conta de que Márcio Fortes teria oferecido a assessores seus um dossiê contra Roseana. O deputado tucano é acusado, ainda, de ter contratado ex-agentes da Agência Brasileira de Informações (Abin) para investigar a candidata pefelista. Reação A bancada do PSDB promete reagir à iniciativa do PFL por meio da apresentação de novas representações, dessa vez por denunciação caluniosa, contra cada parlamentar que assinar o pedido de cassação de Márcio Fortes, incluindo Inocêncio Oliveira. Inocêncio disse, com ironia, que não teme ser alvo da ação. “Estou morrendo de medo. Ele que entre com a ação. O próprio presidente da República já recomendou que seu candidato (José Serra) se afaste dele (Fortes). Eu sou um homem direito. Um homem sério e não tenho nada a temer. Estou limpo”, disse Inocêncio. Ele afirmou, ainda, que Fortes teria de processar 160 milhões de brasileiros que já o chamam de “chefe da arapongagem”.

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