Política
MEMÓRIA: MACEIÓ NÃO PODE VIRAR UMA NATAL

A urgente necessidade de reverter o quadro de violência em Maceió marcou, na sexta-feira, 5, a oficialização dos nomes do professor Paulo Memória, a prefeito, e do coronel Ivon Berto, vice, na disputa pela prefeitura da capital. A homologação dos nomes da coligação PTC e PEN contou com a presença do senador Fernando Collor (PTC) e de lideranças partidárias de vários bairros, inclusive, do interior de Alagoas. Na oportunidade, os candidatos criticaram a insegurança da capital e defenderam uma melhor utilização da Guarda Municipal. Maceió não pode se transformar numa Natal, afirmou Memória. Após a convenção cartorial, as lideranças dos partidos foram ao escritório do senador Fernando Collor para comunicá-lo da oficialização da chapa majoritária e também dos nomes da proporcional. Durante toda a semana, muitas especulações circularam na imprensa alagoana dando conta da eventual candidatura do senador à prefeitura. Foi uma grande barrigada. Uma especulação, rebateu Collor. Para o parlamentar, Memória e Ivon representam a verdadeira renovação entre os nomes que disputam à prefeitura. Vejo com entusiasmo as candidaturas de Memória e Ivon. São profissionais capacitados e que vão oferecer um debate com propostas reais nas eleições. Diante do quadro atual, é preciso assegurar o sentimento de segurança à família maceioense. Acredito que é fundamental que as crianças tenham a garantia de ir à escola sem nenhum problema ligado a violência. E um dos caminhos para isso é fortalecer a ação que deveria ser executada pela Guarda Municipal. Com uma larga experiência na Polícia Militar, Ivon Berto pode trabalhar para que a Guarda atue efetivamente em defesa da segurança do cidadão, expôs Fernando Collor. Durante a oficialização, Memória revelou que ao andar pela cidade de Maceió tem ouvido entre as queixas mais recorrentes da população duras críticas à segurança pública. Para o candidato, não é aceitável que os gestores municipais sigam responsabilizando apenas o governo estadual pela execução da política pública de segurança. Paulo Memória lembrou que em diversos países do mundo é realizado um trabalho de integração entre as forças.