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Decisão sobre Madeira é adiada

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O pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) julgou, ontem, a ação penal que denuncia o deputado estadual Marquinhos Madeira (PMDB) pelo crime de compra de votos nas eleições de 2014. O processo é de autoria do Ministério Público Eleitoral, que pede a cassação do mandado do parlamentar. Já a defesa alega que não há provas suficientes para a condenação. O desembargador Alberto Maya pediu vistas do processo. Segundo o representante do MP, o procurador Regional Eleitoral Marcial Coêlho, dezenas de eleitores procuraram uma rádio local de União dos Palmares afirmando que teriam sido vítimas de um calote eleitoral, onde uma pessoas estaria pagando a quantia de R$ 170 por uma casadinha de votos a três candidatos: um deputado estadual, um deputado federal e um governador. As pessoas ligavam abertamente e denunciavam que esta pessoa não havia cumprido com o acordo. Elas davam seus nomes e até diziam onde moravam. Após tomarmos conhecimento do fato, determinamos que a promotoria do município ouvisse os denunciantes. Elas mantiveram seus depoimentos com riqueza de detalhes. Marquinhos Madeira foi o único que conseguiu se eleger na chapa formada na cidade, por isso o Ministério Público pede a cassação do mandato apenas dele, explicou Coêlho. Já o advogado de defesa, Luiz Vasconcelos Netto, alegou que não há provas que liguem o deputado ao crime eleitoral e que as testemunhas deveriam se tornar réus, porque haviam confessado em juízo que participaram do esquema de compra de votos.

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