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Prefeito ouve rosário de reclamações

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| ODILON RIOS Repórter Setores da sociedade civil organizada se reuniram ontem com o prefeito Cícero Almeida (PTB) na Associação Comercial, em Jaraguá, para entregar uma pauta de reivindicações sobre ações a curto e médio prazos para a cidade, além de cobrar a definição do Plano Diretor de Maceió. Quatorze entidades, entre elas a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas (OAB-AL), a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e a Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea) solicitaram a audiência com o prefeito Almeida. Os setores pediram a sanção do Plano até novembro. Almeida, por sua vez, prometeu que, nos próximos 60 dias, o projeto estará pronto. Ver detalhes abaixo Além do Plano Diretor, as entidades solicitaram ações para a retirada de meninos de rua e pedintes das ruas, reciclagem do lixo, trabalho conjunto entre entidades e governo para preservação de espaços públicos municipais (entre eles, praças), aumento do efetivo da Guarda Municipal, proibição do estacionamento de ônibus e caminhões na orla, realização de eventos culturais em Jaraguá, obras de requalificação do Centro, além de outros pontos. Almeida argumentou que alguns pontos de pauta já estavam sendo implementados; outros, iria discutir com a equipe. Ele apresentou também um projeto chamado Adote uma área verde, com a proposta de conceder prêmios em medalhas para empresas que adotem praças na cidade. Mas, de acordo com o presidente da Associação, Sérgio Papini, a questão central é mesmo atrair o turista a Maceió. Há problemas que afetam o nosso turismo, como os meninos de rua e a segurança, destacou. Segundo ele, os índices de violência em Maceió começam a preocupar. Em relação a outras capitais, Maceió é uma capital segura, mas os índices de violência, especialmente na periferia, têm aumentado. O representante da Associação no Conselho de Justiça e Segurança Pública do Estado, Mauro Vasconcelos, também reclamou da violência. É uma preocupação constante. É uma área em que ninguém pode se acomodar. Tem que trabalhar forte, e o mais importante é a segurança preventiva. Para ele, a Guarda Municipal, ao invés de fazer a segurança das praças, exerce outra função: Hoje, a Guarda está cuidando mais das secretarias, dos órgãos públicos do município. Nossa reivindicação é que ela amplie para ter um cuidado maior nas praças, fazer um trabalho mais forte junto à Secretaria de Segurança Pública. O vice-presidente da OAB-AL, Everaldo Patriota, pediu que a prefeitura saia da eterna expectativa. O que é mais urgente hoje no município é dar outra cara a Maceió, sem poluição, com os recursos naturais preservados, o meio ambiente preservado. Isso é suficiente para alavancar o turismo. ### Lixão gera discussão; Funacriad extinta A reunião entre prefeito e representantes da sociedade civil organizada durou toda a manhã e, antes que os setores desfiassem o rosário de reclamações, o prefeito Cícero Almeida (PTB) falou durante quase uma hora do que chamou realizações de seu governo, um balanço de ações em nove meses de gestão. Prometeu a sanção, em trinta ou quarenta dias, do Plano Diretor e garantiu a Operação Limpeza, no Salgadinho, de acordo com ele, quarenta caçambas tirando o lixo até a Praia da Avenida, apesar de confessar que isso não vai resolver o problema, mas estaria buscando recursos para, ainda na sua gestão, despoluir o riacho. Para despoluir só a Praia da Avenida, precisamos de R$ 21 milhões, apontou. Almeida afirmou ainda que a Fundação de Apoio à Criança e ao Adolescente (Funacriad) terá ações integradas com a Secretaria de Assistência Social, apesar de, conforme apuração da Gazeta, o prefeito pretender extinguir a fundação ainda este ano. Sistema único As ações da Secretaria de Assistência Social funcionarão em conjunto com o Sistema Único de Assistência (Suas), criado em 2003 pelo Ministério da Assistência Social para a inclusão social e diminuição das desigualdades. A proposta do governo federal é identificar as necessidades de cada município, com o objetivo de ampliar a eficiência dos recursos financeiros e de cobertura social. Sobre o Maceió Fest, que será realizado este ano no estacionamento de Jaraguá, apesar de o evento ser considerado particular e promovido em espaço público, o prefeito justificou: O evento não é promovido pelo município, é privado, mas é de interesse da sociedade. Uma audiência para discutir o Maceió Fest Indoor, marcada para ontem na Câmara de Vereadores, acabou não acontecendo. O local para o novo aterro sanitário da capital também foi discutido. De acordo com Almeida, três áreas estão sendo avaliadas, mas não adiantou nomes. Os setores reunidos com o prefeito souberam que uma delas seria em Guaxuma, litoral norte da capital, e protestaram. Almeida, porém, não confirmou a informação e tentava amenizar a idéia de um lixão, chamando de aterro sanitário e expondo a experiência de outras capitais, que disse ter visitado, para a solução de problemas de armazenagem do lixo. |OR

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