A violência que vitimou o menino de sete anos encontrado morto no Clima Bom, na parte alta de Maceió, no último fim de semana, após ter sido sequestrado na sexta-feira, repercutiu ontem na Assembleia Legislativa Estadual (ALE). Durante a sessão, os parlamentares pediram ainda mais empenho dos responsáveis pela investigação, reagindo ao que consideram como um crime bárbaro. Os deputados também sugeriram que a população ajude com informações por meio do Disque Denúncia, no número 181. Quem iniciou os apelos por uma investigação mais célere foi a deputada Jó Pereira (MDB), que, antes de seu pronunciamento sobre o Dia do Professor, solidarizou-se aos familiares da criança. Danilo tinha apenas sete anos e foi morto por espancamento e arma branca, segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML). “Faço, aqui um apelo ao governo do Estado para elucidar com rapidez o crime contra essa criança, porque só uma mãe sabe o que é perder um filho. É como se tirassem um pedaço nosso que não vai voltar mais”, reagiu Jó em discurso no plenário. Em aparte ao discurso de Jó Pereira, o deputado Cabo Bebeto (PSL) chegou a defender que o responsável ou responsáveis pelo crime reajam durante o momento da prisão, entrando em confronto com as forças polícias que estão atuando no caso. O objetivo, segundo o deputado, é que os suspeitos deixem de existir. “É preciso que se diga que temos pessoas perversas no mundo. Para quem não sabe o corpo da criança foi localizado quase que totalmente sem sangue, o que sugere que tenha sido vítima de um ritual de magia. Por isso, gostaria que a polícia os encontrassem e eles reagissem, para que isso não aconteça mais. E digo mais; todo mundo que é defensor dos Direitos Humanos precisam ir à casa da família”, completou. O caso também foi lembrado pelo deputado Antônio Albuquerque (PTB). Ele se disse indignado com a ocorrência e defendeu o envolvimento da população para o esclarecimento do crime. “Com certeza alguém viu e pode ajudar a polícia neste momento”, apontou ele.