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ALAGOAS NÃO DECRETA ESTADO DE EMERGÊNCIA POR CAUSA DE ÓLEO

Apesar do desastre ambiental, Renan Filho frustra ONGs e entidades e só visita praias quase 40 dias após vazamento

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Pressionado por críticas de entidades ligadas ao meio ambiente e de deputados da Assembleia Legislativa Estadual (ALE), o governador Renan Filho (MDB) foi, ontem, pela primeira vez, a uma praia atingida pela mancha de óleo. A visita do chefe do Poder Executivo se dá 39 dias após o primeiro foco ser registrado por equipes no litoral de Alagoas, cabendo às prefeituras e voluntários a atuação inicial para mitigar os danos causados pelo problema, que ainda não foi dimensionado. Nas redes sociais, são crescentes os vídeos que mostram animais da fauna marinha tomados e sufocados pelo óleo. O deputado Davi Maia (DEM), presidente da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa Estadual, cobrou que o governo do estado decrete estado de emergência. Na visão do parlamentar, a medida pode garantir uma melhor resposta diante do dano ambiental que o estado vem sofrendo com as manchas de óleo. O parlamentar, inclusive, criticou o fato de que, até então, Renan Filho não tenha colocado os pés nas áreas atingidas pelas manchas. “A primeira mancha de óleo apareceu em Alagoas no dia 08/09, mas até hoje o governador Renan Filho não pisou na areia das praias atingidas! Por isso, nega-se a decretar estado de emergência. Não conhece a realidade”, reagiu o parlamentar na quarta-feira, em uma publicação no seu perfil no Twitter. Davi Maia já chegou a reunir os órgãos ambientais que estão atuando nas praias e pediu que o governo estadual faça “muito mais”. Ao pousar ontem na Praia de Barra Grande, em Maragogi, Renan Filho conversou com a imprensa, posou para selfies e vídeos para as suas redes sociais. Em seguida, ele explicou que, até o momento, não há necessidade para o decreto de emergência pelo Estado, já que 90% das praias estariam livres das manchas de óleo.

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