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DAVI ALCOLUMBRE PRORROGA SEGURO-DEFESO

Durante visita a Alagoas, presidente da República em exercício quer amenizar prejuízo de pescadores causado pelas manchas de óleo

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O presidente da República em exercício, Davi Alcolumbre (DEM), esteve ontem em Alagoas e Sergipe para acompanhar de perto as ações que estão sendo desenvolvidas para minimizar os impactos das manchas de óleo no litoral do Nordeste. Durante sua passagem por Alagoas, às margens do mar da praia da Barra de São Miguel, ele anunciou a prorrogação por dois meses do pagamento do seguro-defeso, além de informar que o governo federal estuda a edição de uma Medida Provisória (MP) para liberar recursos e, assim, ajudar financeiramente as prefeituras e estados na guerra contra o óleo. Alcolumbre desembarcou em Alagoas ao lado do senador Fernando Collor (Pros) e de outros integrantes da bancada federal. Logo em seguida, seguiu para a cidade no litoral sul. Ao chegar à praia, conversou com alguns voluntários que estão atuando há semanas na limpeza do mar. Deles, ouviu a preocupação com as consequências ambientais que devem perdurar por décadas. Diante do que vem acompanhando, Alcolumbre disse que a prorrogação deve atender cerca de 60 mil pescadores, prejudicados pelos danos ambientais. “Nossa presença aqui é um sinal da presença do Poder Executivo no Nordeste brasileiro para, de uma vez por todas, referendar essa participação decisiva no auxílio à minimização desta tragédia ambiental. É um episódio inédito o que acontece hoje com essa mancha de óleo, ainda sem explicação concreta, mas o governo federal tem envidado todos os esforços para apoiar os atores de ponta, que são os pescadores. Esse drama que vivemos é um caso único, de proporções inimagináveis, mas nossa estada como presidente em exercício, acompanhado de todas as autoridades aqui, significa a preocupação do governo central sobre o que fazer para diminuirmos os danos”, expôs Alcolumbre. Sobre a Medida Provisória, o presidente em exercício declarou que os recursos que devem ser enviados pela União darão condições aos municípios e estados para contratarem mais trabalhadores, a fim de dar continuidade à retirada dos rejeitos de óleo das praias, além de ajudar a fortalecer a cadeia produtiva. “Identificamos que será muito mais cômodo e produtivo se o governo federal, de maneira direta, puder auxiliar financeiramente o Nordeste brasileiro. Uma medida provisória pode, sim, de fato, resolver o custeio e a manutenção das despesas dos estados. Retorno para Brasília ainda hoje [ontem], vou me reunir com o Gabinete da Presidência da República e vou sugerir que possamos, imediatamente, editar uma Medida Provisória para liberação de recursos para que os governos combatam esse desastre”, disse Alcolumbre. O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, que acompanhou o presidente em exercício na visita a Alagoas, afirmou que, desde o início, quando as primeiras machas de óleo apareceram no litoral nordestino, todos os esforços do governo federal têm sido feitos, inclusive com o monitoramento feitos por órgãos nacionais e internacionais. Ele ressaltou que os satélites não conseguem visualizar as manchas, apenas quando elas já estão próximo da costa. Por isso, o trabalho a ser feito, segundo ele, é a retirada do óleo assim que ele chega às praias. Ele também aproveitou o momento para parabenizar os voluntários que têm ajudado na retirada do óleo. “Desde as primeiras manchas que surgiram, os esforços para monitoramento e identificação têm sido feitos. Ao contrário do que foi equivocadamente pensado, sistemas de monitoramento sofisticados foram acionados de pronto”, garantiu o ministro do Meio Ambiente.

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