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JAIR BOLSONARO ASSINA DESFILIAÇÃO DO PSL

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O presidente Jair Bolsonaro assinou ontem a ficha de desfiliação do PSL. O documento foi firmado em reunião com seus consultores jurídicos Karina Kufa e Admar Gonzaga, no Palácio do Planalto. A expectativa era de que ele fosse apresentado ainda ontem ao diretório nacional do partido e à Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro, domicílio eleitoral do presidente. Até a conclusão deste texto, a ficha ainda não havia sido entregue ao partido. “Isso aí é página virada. O PSL, quem quiser, fique com ele. O partido do presidente será outro e, com ele, certamente, virão os leais”, afirmou Gonzaga, em uma referência ao grupo de deputados e senadores que pretende se filiar à nova legenda. Amanhã, o presidente lançará a Aliança pelo Brasil. Ele disse que, pelo que ficou definido até o momento, assumirá a direção nacional do partido, mas ponderou que, na atividade política, “tudo muda”. “Por enquanto sou eu, mas isso também pode mudar. Na política, tudo muda”, disse o presidente na noite de ontem, na entrada do Palácio do Alvorada. Caso ele mude de ideia, o principal cotado é seu filho, o senador Flávio Bolsonaro (RJ), também de saída do PSL. Segundo a defesa de Bolsonaro, não há impedimento legal para que ele acumule as funções de dirigente partidário e de presidente da República. “Não há nenhum impedimento legal”, disse Karina Kufa. “O que podemos antecipar é que haverá um grupo que irá lidar com as questões decisórias e administrativas, não será uma sigla de um dono só”. Para os advogados do presidente, já há elementos para que os parlamentares bolsonaristas aleguem justa causa para deixar o PSL sem que percam os mandatos para os quais foram eleitos. “Justa causa é o que não falta. O que se viu na postura do presidente do PSL e de todos aqueles que o acompanham é, justamente, uma flagrante falta de compromisso com a transparência e boa gestão do dinheiro púbico. E isso é inaceitável para o presidente [Bolsonaro]”, disse Gonzaga. Para viabilizar a nova legenda, são necessárias 491.967 assinaturas em ao menos nove estados, todas validadas pela Justiça Eleitoral. A Aliança pelo Brasil tem menos de cinco meses para ser constituída, caso queira lançar candidatos a prefeito e vereador nas eleições municipais de 2020.

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