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crime ambiental

MINISTROS SERÃO OUVIDOS PELA CPI DO ÓLEO

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Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, está entre os integrantes do governo Bolsonaro que serão ouvidos
Ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, está entre os integrantes do governo Bolsonaro que serão ouvidos -

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara que investiga o vazamento de óleo no litoral brasileiro aprovou, ontem, requerimentos para convidar os ministros do Meio Ambiente, Ricardo Salles, da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, e da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, para que participem de reuniões na comissão. A chamada CPI do Óleo foi criada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), no dia 13 de novembro. O prazo de funcionamento previsto para a comissão é de 120 dias, mas pode ser prorrogado. Alguns dos requerimentos analisados eram para convocação, o que obriga a participação na reunião. Porém, por acordo firmado pelo relator da CPI, deputado João H. Campos (PSB-PE), os pedidos foram convertidos em convite. “Isso acontece de praxe na Casa. Sempre que se apresenta um requerimento de convocação, inicialmente é alterado por convite”, disse. “Se [o convidado] não atender ao convite, a CPI vai convocar”, disse Campos. Os deputados também aprovaram pedidos para que a Marinha, a Polícia Federal e o Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), responsável pelas ações de resposta ao aparecimento das manchas, enviem documentos em relação às investigações sobre o derramamento de óleo. Além disso, estão previstas audiências públicas e seminários regionais em todas as capitais do Nordeste.

DESINFORMAÇÃO

O relator reclamou da demora para o início das investigações e, segundo ele, da falta de informações oficiais. Ainda segundo Campos, a CPI também pode avaliar parcerias internacionais no desenvolvimento do plano de trabalho. “O trabalho da CPI é de colaboração e de estar junto às investigações para que nós possamos descobrir quem é o responsável por esse crime ambiental e puni-los na forma da lei brasileira”, afirmou. “No final de tudo isso, poder modificar também a legislação para que nós tenhamos uma estrutura de proteção ambiental muito mais sólida do que temos hoje”. Essa é a segunda vez que os parlamentares se reúnem. Na última terça-feira (26), o deputado Herculano Passos (MDB-SP) foi eleito para a presidência da CPI e o deputado João H. Campos (PSB-PE), autor do pedido de investigação, para relator. A reunião, marcada para as 9h, demorou mais de três horas para começar, por falta de quórum. Segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), as manchas de óleo já atingiram mais de 700 localidades nas regiões Nordeste e Sudeste.

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