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Gasto m�nimo na disputa pela Prefeitura ser� de R$ 3 mi

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ARNALDO FERREIRA Os gastos mínimos de um candidato a prefeito de Maceió hoje estão cotados em mais de R$ 3 milhões e para vereador quem não tiver R$ 500 mil não tem a menor condição de participar do processo. Isto já provoca a desistência de alguns candidatos. O presidente do Diretório Estadual do PMN, pastor e radialista Ildo Rafael, que vinha anunciando a sua candidatura a prefeito de Maceió é um desses exemplos. Ele confirmou à GAZETA DE ALAGOAS a sua desistência de participar do processo eleitoral de 2004 com a candidatura majoritária. Motivo principal da desistência: ?Não tenho três milhões de reais, a quantia mínima para sustentar a candidatura à Prefeitura de Maceió?, admitiu ele, que seria o primeiro candidato a prefeito, do segmento evangélico. Como foi candidato a senador, no último pleito, Rafael conseguiu prestígio político, conceito popular, respeito e respaldo eleitoral, mas reconheceu que para participar de uma campanha majoritária ?falta muito dinheiro para gastar no processo operacional de uma campanha majoritária?. No seu desabafo, o presidente do PMN terminou revelando os gastos mínimos para um candidato a prefeito ou a vereador participar do processo eleitoral de Maceió, em 2004. ?Em valores de hoje, quem não tiver no mínimo três milhões de reais terá dificuldades de sustentar por muito tempo a candidatura majoritária na capital. A candidatura de vereador vai custar, no mínimo, quinhentos mil reais?, revelou o pastor, tomando como base de cálculos as despesas com pessoal, aluguel de imóveis de campanha, marketing, propaganda, panfletagens, showmícios e combustível. ?Neste cálculo, não estão incluídas as despesas de compra de votos?. Porém, o presidente do PMN não revelou nomes de supostos candidatos que pensam em participar do processo com recursos suficientes para comprar votos. Ao sair da disputa pela Prefeitura de Maceió, Rafael disse que vai trabalhar para estruturar o partido e organizar os diretórios, a fim de permitir que o partido participe com candidatos a prefeito e a vereador de 70 municípios. Anunciou, inclusive, que o PMN terá condições de lançar candidaturas fortes, além de Maceió, em Rio Largo, Marechal Deodoro, Barra de São Miguel e Barra de Santo Antônio, Coruripe, Penedo, Teotônio Vilela, Palestina, Santana do Ipanema, Porto de Pedras, Japaratinga, entre outros. ?Além de eleger prefeitos, queremos ampliar as nossas bancadas nas câmaras municipais?, disse Ildo Rafael. Deputado Em meio à corrida pela cadeira principal da Prefeitura de Maceió, surge o primeiro deputado estadual, Cícero Amélio (PTB), que oficializa: ?Sou candidato, para valer, a prefeito de Maceió?. Como é do mesmo partido do industrial e deputado federal João Lyra (presidente do Diretório Estadual do PTB), revelou que está se desligando do PTB para ter uma candidatura representativa com o seu grupo político. ?Estou entrando no Partido da Mobilização Nacional (PMN) e com o apoio do presidente do diretório estadual, pastor Ildo Rafael, serei candidato a prefeito?, disse Amélio, ao revelar, ainda, que Rafael desistiu da candidatura a prefeito, para fortalecer o projeto político do partido. Amélio vai oficializar a sua candidatura, no próximo dia 6, numa festa que pretende realizar para inaugurar o seu comitê principal de campanha, que vai funcionar na antiga Rua Ipiranda, nº 211, no bairro do Farol. Até o dia 6 de junho, o presidente do Diretório Estadual do PMN e o candidato majoritário querem conversar com os partidos nanicos e outros de centro, no sentido de construir um projeto político forte para a Câmara e tentar conquistar a prefeitura da capital. Apesar de ser candidato a prefeito de Maceió, Amélio disse que vai emprestar seu prestígio político para fortalecer as outras candidaturas majoritárias do partido no Interior. PSB Na movimentação dos partidos visando às candidaturas majoritárias da capital, a novidade ficou por conta do anúncio do governador Ronaldo Lessa (PSB), ao confirmar que o presidente do diretório estadual, médico Jurandir Bóia, estará se transferindo para Brasília, a fim de assumir a cadeira do deputado federal Maurício Quintella, que volta a Maceió, com o objetivo oficial de ocupar a Secretaria de Indústria e Comércio. Na prática, Quintella está retornando para trabalhar a sua candidatura a prefeito. Além dele, o PSB aposta, ainda, na candidatura de Givaldo Carimbão, do vereador Marcos Vieira e do vice-prefeito Alberto Sexta-Feira. PSDB/PMDB No ninho dos tucanos, todos apostam no crescimento da candidatura do ex-presidente nacional do Sebrae, Sérgio Moreira, ou da ex-presidenta da Comissão Nacional dos Direitos da Mulher, Solange Bentes. Por enquanto, a discussão no diretório municipal é sobre a viabilidade das candidaturas tucanas. O outro nome forte do PSDB, do industrial João Tenório, deverá ser desconsiderado. O próprio informou à GAZETA DE ALAGOAS: ?Minha opção cidadã, em 2004, será a de eleitor engajado no melhor projeto para transformar Maceió na cidade que todos desejamos. Não serei candidato a nenhum cargo eletivo?, afirma João Tenório. Já as candidaturas do PMDB, em Maceió, não evoluem nem para uma composição majoritária, afirmam os articuladores políticos de plantão e os adversários do partido. No PT, o clima é de compasso de espera, para ver se a senadora Heloísa Helena continua no partido ou se será expulsa como ameaça o diretório nacional. Ela é candidata. Os outros pré-candidatos: o deputado Paulo Fernando dos Santos ? Paulão ?, Aliomar Lins e o vereador Judson Cabral, trabalham nos bastidores para fortalecer seus projetos políticos.

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