Política
ALE tenta mediar crise de sem-terra com ind�strias

MARCOS RODRIGUES A Assembléia Legislativa realizou, ontem, uma sessão especial com representantes do Incra, MST, o prefeitos e empresários da Usina Agrisa, a fim de mediar o impasse entre os trabalhadores rurais que invadiram terras da empresa em 98, e evitem a saída da usina para o Estado do Tocantins de onde partiram convites para a sua instalação. O encontro teve êxito e sensibilizou as partes envolvidas para uma reunião com o superintendente do Incra Mário Agra, ainda esta semana. Segundo o deputado Marcos Ferreira (PSB), somente o diálogo garantirá uma solução viável para ambas as partes. ?Porque não interessa a ninguém o fechamento de postos de trabalho?. A usina Agrisa tem 40% de seus 23.000 hectares (8 fazendas) invadidos por famílias do MST e MLST. Segundo os representantes da empresa isto vem inviabilizando as metas produtivas, que poderiam chegar a 1,5 milhão de moagem. Por isso não se descarte a possibilidade de mudança do grupo para o Estado do Tocantins. Segundo o superintendente do Incra Mário Agra as áreas invadidas foram consideradas improdutivas entre os anos de 97/98 e que o processo que trata do assunto está na justiça federal. ? Cabe a nós apenas mediar uma solução viável para as partes, mas o processo de desapropriação existe e envolve parte da área da usina?, confirmou o superintendente.