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TJ decide hoje quebra de sigilos do prefeito suspeito de matar professor

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ARNALDO FERREIRA O Tribunal de Justiça analisa, hoje, várias medidas que poderão ajudar a polícia a esclarecer a morte do professor Paulo Henrique Bandeira Costa Barros, queimado vivo na semana passada, em Satuba. O presidente do Inquérito Policial, delegado Cícero Lima, encaminhou pedido de medidas reservadas, dentre elas quebra de sigilos telefônico, fiscal e bancário do prefeito Adalberon de Morais (PTB), apontado como suspeito de envolvimento com o crime. Para complicar Adalberon ainda mais, uma garrafa de álcool usada para queimar o professor Paulo Henrique é um dos principais trunfos da polícia para tentar esclarecer o crime que chocou o País e ganhou repercussão internacional. O vereador George Sanguinetti (PSDB), durante a sessão especial de ontem, na Câmara de Maceió, que discutiu a violência nas regiões metropolitanas, fez uma revelação que, segundo ele, pode esclarecer logo o crime. ?Buscamos comprar na cidade de Satuba uma garrafa de álcool da marca São João, a mesma usada para queimar o carro de Paulo Henrique. Não achamos. Só encontramos o produto do mesmo fabricante no gabinete do prefeito Adalberon?, disse o vereador, que comunicou o fato à cúpula da Secretaria de Defesa Social. Para chegar a essa conclusão, Sanguinetti contou que esteve em Satuba com os vereadores Joab Nicácio (PTB) e Reginaldo de Jesus (PL). Depois de conversar com o delegado Cícero Lima, visitou estabelecimentos comerciais e, em seguida, em companhia dos vereadores, foi conversar com o prefeito. ?Fomos recebidos por Adalberon com hostilidade. Então, simulei uma forte dor de cabeça, aleguei que estava com enxaqueca, pedi álcool para cheirar e, para minha surpresa, uma funcionária do gabinete do prefeito ofereceu o produto numa garrafa idêntica àquela que a polícia encontrou próximo do Gol incendiado?, afirmou Sanguinetti.

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