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Garotinho diz ao PSB que n�o aceita morda�a

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Rio ? Ao insistir que é ?coerente? ao atacar pontos como a reforma da Previdência e os juros altos, o secretário de Segurança Pública do Estado do Rio e ex-governador, Anthony Garotinho (PSB), afirmou ontem que não aceita ?mordaça?, sob o risco de ser expulso do partido por causa das críticas à política econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Garotinho disse que o governo vende ?a panacéia de que, depois dessas reformas, o Brasil será uma maravilha?. Ele duvidou da expulsão. ?Não há nenhuma chance de eu sair do PSB. Troquei de partido por circunstância, mas de lado não troquei?, insistiu Garotinho, que foi fundador do PT e ficou 18 anos do PDT. Sobre as reformas, completou: ?É um erro iludir a população. Não vou escrever meu nome na história como tendo apoiado uma mentira. Se não enfrentar a situação estrutural, não será diminuindo pensão de aposentado e pensionista e aumentando imposto que vamos enfrentar a situação do País.? Carta a Arraes Uma carta escrita pelo secretário de Segurança Pública do Estado do Rio será entregue ao presidente nacional do PSB, deputado Miguel Arraes (PE). Garotinho prometeu telefonar para o ex-governador pernambucano antes da reunião da executiva e disse que pediu à legenda que respeite suas posições políticas. ?Não concordo com mordaça. O Lula e o PT têm de aprender a conviver com o contraditório?, disse, depois de uma palestra na Faculdade Nacional de Direito, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), no centro da capital fluminense. O secretário de Segurança Pública do Estado reclamou por ser tratado hoje como adversário, apesar de ter sido ouvido quando Lula pediu apoio no segundo turno da disputa presidencial.

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