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TC/AL constata irregularidades em contas do Fundef de Satuba

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ARNALDO FERREIRA O Tribunal de Contas (TC), a Polícia Federal (PF) e a Polícia Civil fecham o cerco contra o prefeito de Satuba, Adalberon de Moraes (PTB), apontado como suspeito na morte do professor Paulo Henrique Costa Bandeira. A pedido da Superintendência da Polícia Federal, a auditoria do Tribunal de Contas de Alagoas voltou ao município para fazer novas devassas na contabilidade do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério - Fundef. Ontem, os técnicos descobriram as primeiras irregularidades: os contracheques dos professores eram emitidos depois do pagamento, quando, por lei, deve ocorrer o contrário. A auditoria, agora, é operacional, contábil e física. As primeiras denúncias de irregularidades no Fundef e desvios de recursos da Educação de Satuba foram feitas pelo professor Paulo Henrique, que acusava o prefeito. Hoje, Adalberon está preso. Mas, por outro crime de homicídio, contra Jeams Alves dos Santos. Depois das denúncias, o professor Paulo Henrique foi seqüestrado e queimado vivo. A polícia tem cópia de um manuscrito e da fita onde o professor descreve algumas irregularidades e identifica os interessados em sua morte. Uma equipe chefiada pela auditora Tarciana Omena, composta de dois técnicos e um engenheiro, verificou, ontem, a movimentação dos contra-cheques de professores. ?A auditoria vai se deter nos recursos repassados pelo Fundef no período de 1998 a 2003?, revelou o diretor de Fiscalização Municipal do TC/AL, Dário César Barbosa, que prefere não fornecer maiores detalhes das auditorias até a conclusão. ?Os técnicos do tribunal ficam uma semana em Satuba?, disse Dário César. Os técnicos do TC se reuniram com o prefeito em exercício José Zezito Costa (PTB), que só falará sobre a nova autoria depois da conclusão. Hoje, os técnicos conversam com professores, funcionários e alunos. Também analisarão estrutura física e investimentos nos estabelecimentos do programa de erradicação ao analfabetismo. No âmbito policial, o cerco se fecha contra os prováveis autores materiais e intelectual do homicídio. O delegado Cícero Lima - presidente do inquérito que investiga a morte do professor -, tem apoio de delegados e peritos da PF/AL. Por intermédio dos telefones disque-denúncia, as autoridades já conseguiram pistas e indícios dos suspeitos em outros crimes semelhantes ao do professor. o governador Ronaldo Lessa (PSB) e o secretário Robervaldo Davino garantem que o inquérito está na fase decisiva e de indiciamento com provas conclusivas.

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