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For�a-tarefa federal vai investigar munic�pios que desviaram Fundef

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ARNALDO FERREIRA Uma força-tarefa federal formada por auditores da Controladoria Geral da União, do Ministério da Educação, da direção nacional do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e Valorização do Magistério (Fundef) e Polícia Federal devem se deslocar a qualquer momento para aprofundar as investigações em municípios acusados de desviar recursos federais e do Fundef em Alagoas. Um requerimento neste sentido já está em Brasília e foi formalizado pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Estado, deputado Paulo Fernando dos Santos, Paulão. Esta semana, o deputado voltou a cobrar a presença da força-tarefa em Alagoas. ?Resultado da auditoria do Tribunal de Contas em Satuba, em quinze dias de devassa, o presidente do órgão, Edval Gaia, enumerou diversas irregularidades?, lembrou Paulão, ao destacar a necessidade da força-tarefa federal ?como forma de inibir as pressões políticas que vem dos bastidores para evitar a devassa nos municípios?. Segundo o deputado, ?os municípios de Satuba, Marechal Deodoro, Traipu e Girau de Ponciano precisam da força-tarefa contábil federal?. Estadual Hoje, já existe uma força-tarefa estadual com auditores e técnicos do Tribunal de Contas e Promotores de Justiça atuando em vários municípios. O procurador-geral de Justiça, Dilmar Camerino, assegurou que ?o Ministério Público não pode ser e nem será conivente com quem pratica improbidade com recursos públicos ou desvia dinheiro do Fundef?. O escândalo de desvio de recursos ou falta de fiscalização na aplicação dos recursos destinados ao combate ao analfabetismo em Alagoas envolve 55 municípios, conforme consta no relatório do Ministério da Educação, que hoje se encontra com o procurador Dilmar Camerino. ?Há denúncias graves e outras de menor intensidade. As denúncias serão investigadas pelos promotores dos municípios citados pelo MEC?, garantiu o chefe do MP. Os desvios vieram à tona depois da morte do professor Paulo Henrique Costa Bandeira, queimado vivo depois de denunciar o prefeito de Satuba, Adalberon de Moraes (PTB).

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