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Servidores federais se mant�m contra reforma da Previd�ncia

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FÁTIMA ALMEIDA O relatório da reforma da Previdência, apresentado, quinta-feira, pelo deputado José Pimentel (PT-CE), não agradou aos servidores públicos federais, que estão mobilizados contra as reformas. A avaliação, por enquanto, está no âmbito das lideranças do movimento, pois a proposta só será discutida com a base em assembléias que acontecem a partir de segunda-feira. A perspectiva é de que a mobilização vai continuar, inclusive a greve já decretada por algumas categorias. ?As mudanças em relação ao projeto original não contemplam as reivindicações dos servidores. Na nossa avaliação, a greve continua?, adianta Idailza Beirão, presidenta do Sindicato dos Previdenciários. Na sua opinião, a manutenção da integralidade, que aparentemente poderia ser vista como conquista do movimento, é faixada, ?porque as pessoas que já estão aposentados continuam pagando 11%; as pensões acima de R$ 1.058 vão sofrer um redutor de até 70% sobre o excedente, além do desconto de 11%?. Idailza lembra que a proposta do movimento é pela retirada da PEC 40, entretanto, ?o governo propõe remendos que estão longe de atender às categorias?. Ela está convocando os previdenciários para uma assembléia geral, na segunda-feira pela manhã, quando será avaliada a nova proposta do governo. Para o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal e Ministério Público da União (Sindjus), José Moura, pelo relatório apresentado, a proposta do governo mantém o caráter fiscal prevalecendo sobre o aspecto social. ?Parece que a intenção do governo é simplesmente aumentar a arrecadação através da reforma da Previdência?, observa, acrescentando que a proposta do governo caminha para uma previdência privada complementar, que não pode ser aceita pelos trabalhadores. Moura lembra que os 40 milhões de trabalhadores brasileiros que atuam na informalidade continuam não sendo contemplados na proposta. Na próxima segunda-feira, às 15 horas, a coordenação da mobilização dos servidores públicos federais se reúne em assembléia, no Sindiprev, para novas deliberações.

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