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L�deres tentam amenizar crise na base aliada

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Brasília - Nesta terça-feira, líderes governistas fazem a primeira de uma série de reuniões para tentar superar a crise instalada na base aliada por causa da pressa do governo em aprovar a reforma da Previdência e da insatisfação de aliados com a demora do Palácio do Planalto no preenchimento de cargos. As queixas aumentam também contra o comportamento de parte do Partido dos Trabalhadores (PT). Antes da votação da reforma no plenário da Câmara, que deverá ser iniciada na semana que vem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende se encontrar com os líderes aliados para fazer ?um afago? à base de apoio. Os aliados acusam o PT de estar fazendo o papel de ?mocinho? ao propor publicamente mudanças na reforma que atendem a reivindicações de setores da sociedade, enquanto os outros partidos da base ficam defendendo ?com unhas e dentes? a proposta do governo. Os líderes aliados já avisaram ao ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu, que não pretendem aceitar que eventuais mudanças na reforma previdenciária sejam creditadas a apenas um pequeno grupo de parlamentares. ?Freio de arrumação? ?O próprio partido do governo tem feito críticas severas à reforma. O que deixa os outros partidos da base aliada em uma situação de tensão?, resume o líder do PSB na Câmara, deputado Eduardo Campos (PE). Ele defende um ?freio de arrumação? e uma ?ação solidária? entre os integrantes da base. ?Não podemos ter apenas o ônus para aprovar a reforma socializado por toda a base e as eventuais mudanças para melhorar a proposta capitalizadas por uma pequena fração. Dessa forma, não vamos ajudar na votação no plenário?, ameaça o socialista. ?Afinal, não tivemos o receio de enfrentar o ônus de aprovar a reforma em nome da solidariedade ao governo Lula?, completa. ?Está faltando diálogo na base. O governo não quer conflito com os governadores e daí essa tensão toda?, diz o líder do PTB na Câmara, deputado Roberto Jefferson (RJ).

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