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Trabalhadores sem-terra acampam � porta do Pres�dio Cyridi�o Durval

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ARNALDO FERREIRA / EDNELSON FEITOSA Cerca de mil trabalhadores rurais ligados à Comissão Pastoral da Terra (CPT) e ao Movimento Sem Terra (MST) acamparam, ontem, próximo do Presídio Estadual Ciridião Durval e dizem que só saem de lá depois que o Tribunal de Justiça julgar o habeas-corpus impetrado para libertar seis agricultores ligados à CPT, que foram presos e autuados em flagrante pelo juiz Rivaldo Sarmento. O habeas-corpus está no Tribunal de Justiça e vai ser julgado pelo desembargador Orlando Cavalcante Manso, que tem 48 horas para divulgar seu parecer. O coordenador estadual da CPT, Carlos Lima, revelou, ontem à tarde, que as lideranças decidiram ficar acampadas na Avenida Durval de Góes Monteiro, perto do presídio estadual, onde vão aguardar a libertação dos agricultores. Os presos são José Armando Rock da Silva, Mauro Ferreira dos Santos, Severino Amâncio da Silva, Heronildo dos Santos, José Cícero dos Santos Silva e José Cícero da Silva. Todos foram acusados pelo juiz de Porto de Pedras de praticar crime de extorsão (cobrança de pedágio), depredação do patrimônio público e saques de lavouras. Os agricultores negam as acusações que constam no auto de prisão. Afirmam que estavam às margens da AL-101 Norte cobrando cestas básicas prometidas pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rosetto, e pela Superintendência Estadual do Incra. O clima entre os agricultores é tenso e eles continuam cobrando cestas básicas e terras para morar e produzir.

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