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TJ mant�m prefeito de Satuba no Baldomero

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O Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas negou, ontem, por unanimidade, o pedido de habeas-corpus, impetrado em favor do prefeito de Satuba, Adalberon de Morais. O prefeito está preso sob acusação de ser o autor intelectual do assassinato do assessor parlamentar Jeams Alves dos Santos. O assessor morreu numa emboscada no dia 29 de dezembro passado. Antes de morrer, ainda agonizando, revelou os nomes de dois seguranças do prefeito - os cabos Ananias de Oliveira Lima e Geraldo Augusto da Silva, como sendo os autores do atentado. Os dois também tiveram prisão preventiva decretada e foram reconhecidos como autores materiais do homicídio. Desta maneira, os três vão aguardar na prisão o julgamento por crime de homicídio qualificado. Se forem julgados e condenados estão sujeitos a penas que variam de 12 a 30 anos de reclusão. Nacional O prefeito Adalberon ficou nacionalmente conhecido em 2000, quando foi acusado de agredir duas prostitutas em Brasília, segundo a denúncia, para não ter de pagar um programa que teria acabado de fazer. Na delegacia da capital federal, foi exposto à mídia e obrigado a pagar a conta. Em Satuba, onde está em seu segundo mandato, é o homem mais temido. No mês de junho, o prefeito voltou às páginas policiais. O professor Paulo Henrique, antes de ser morto, deixou uma carta manuscrita e uma fita de áudio, denunciando irregularidades na educação municipal e que estava jurado de morte por Adalberon. O advogado de defesa, Welton Roberto, nega todas as denúncias que pesam contra seu cliente na polícia e na Justiça. No caso do homicídio de Jeams a defesa garante que não há provas que incriminem o prefeito. No julgamento vai defender a tese de negativa de autoria. No caso do professor Paulo, ele afirma que seu cliente é vítima de perseguição política. (MR/AF)

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