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Política MP arquivou o processo por considerar que não há justa causa para seu prosseguimento

MP ARQUIVA PROCESSO APÓS MÃE NEGAR TORTURA POR DELEGADOS

Em novo depoimento, mãe do garoto Danilo Almeida alega que estava sob efeito de medicamentos

Por Livia Leão | Edição do dia 14/12/2019 - Matéria atualizada em 14/12/2019 às 06h00

O Ministério Público Estadual (MPE) decidiu pelo arquivamento do processo para investigar a denúncia de suposta tortura psicológica praticada pelos delegados Fábio Costa e Bruno Emílio, que apuram o assassinato do menino Danilo Almeida. A decisão do promotor Magno Alexandre foi determinada após a mãe e o padrasto do garoto negarem terem sofrido o suposto abuso. De acordo com o promotor, Darcinéia Almeida e José Roberto Morais foram ouvidos separadamente pelo MPE, com a presença de representantes da Defensoria Pública e da Corregedoria da Polícia Civil. Durante o depoimento, eles negaram que tenham sofrido tortura psicológica. Ainda segundo o promotor, perguntas específicas que poderiam mostrar uma tortura psicológica ou medo de continuar com a denúncia sobre o suposto abuso policial foram feitas aos dois.

“Eles foram ouvidos em salas separadas, na frente de outros servidores e negaram que tenham sofrido tortura. Então, podemos afirmar que o Ministério Público investigou e que a conclusão é que não houve desvio de conduta por parte dos agentes, que investigam o caso”, destacou o promotor Magno Alexandre.

Ainda de acordo com o promotor, a mãe alegou que tinha usado medicamentos controlados e calmantes e, por isso, não lembra o que disse no depoimento e que só teria procurado a Defensoria Pública por orientação do padrasto. Já José Roberto Morais alega que só acompanhou Darcinéia Almeida. A Defensoria Pública, segundo o promotor, já foi notificada para se pronunciar do processo investigatório. Os delegados também já foram comunicados sobre a decisão do Ministério Público Estadual (MPE).

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