Política
Justiça mantém prisão de três suspeitos de fraudes
PF diz que operação teve objetivo de "iluminar sociedade alagoana"

A Justiça seguiu o entendimento do Ministério Público Federal (MPF) e três dos presos durante operação da Polícia Federal - acusados de integrar esquema criminoso na Sesau do governo Renan Filho - que pode ter desviado R$ 30 milhões - continuam na carceragem do sistema prisional alagoano. De acordo com informações da Justiça Federal, dos 16 custodiados detidos na Operação Florense Dama da Lâmpada, treze foram liberados, por alvará de soltura (ou porque foi esgotado o tempo das prisões temporárias de 5 dias ou porque as prisões preventivas foram convertidas em medidas cautelares). "Três foram considerados peças-chave para que a Polícia Federal desenvolvesse a operação em questão e continuam presos, no presídio", informa a Justiça Federal. A decisão é do juiz Sebastião José Vasques, da 4ª Vara Federal. A PF explicou que a Operação Florence "Dama da Lâmpada" foi assim denominada para homenagear a enfermeira Florence Nightingale, britânica reconhecida por ser pioneira no tratamento a feridos de guerra durante a Guerra da Crimeia. Conforme ressaltou o órgão, a força-tarefa teve o objetivo de “iluminar a sociedade alagoana, livrando-a dos males da corrupção”. A operação culminou com pedido e decretação da prisão de 16 pessoas, incluindo servidores públicos estaduais e parentes de políticos citados em esquema que desviou cerca de R$ 30 milhões da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). O plano envolvia contratos fraudulentos contemplando a empresa LP, da filha do vice-governador Luciano Barbosa, e o Instituto de Ortopedia de Alagoas (IORTAL), responsável pelo fornecimento de próteses e órteses aos maiores hospitais de Alagoas.