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APREENSÃO DE R$ 1,5 MI COM PM DE ALAGOAS EM MINAS AINDA É MISTÉRIO

Polícia Federal mineira remeteu o caso para a Justiça, onde processo segue em segredo judicial

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Dinheiro vivo foi encontrado dentro de uma mala no carro conduzido pelo ex-comandante da PM Marcus Pinheiro
Dinheiro vivo foi encontrado dentro de uma mala no carro conduzido pelo ex-comandante da PM Marcus Pinheiro -

Na noite do dia 17 de julho de 2019, o ex-comandante da Polícia Militar de Alagoas Marcus Pinheiro foi abordado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) no interior de Minas Gerais, e no veículo onde ele estava foram encontradas malas recheadas com R$ 1,5 milhão em dinheiro vivo. Após o flagrante, a Polícia Federal (PF) abriu inquérito e há algumas semanas remeteu à Justiça Federal toda a investigação. Seis meses após o flagrante que virou notícia nacional, uma pergunta segue sem resposta: a quem pertence o R$ 1,5 milhão apreendido em espécie com o ex-comandante? Em busca dessa resposta e para esclarecer o que fazia um ex-comandante da briosa PM com tanto dinheiro em espécie dentro de um carro à noite e no interior de Minas Gerais, a Gazeta foi atrás das autoridades mineiras que investigam o caso. Procurada, a PF informou, apenas, que o procedimento encontra-se na Justiça Federal. Há o pedido de mais prazo para a investigação que é realizada pelas autoridades em Minas. Diante da informação, o Ministério Público Federal (MPF) também foi procurado para saber como se posicionou sobre a solicitação, mas o órgão se limitou a informar que o processo corre em segredo de Justiça. Em entrevista à imprensa, os agentes da PRF disseram que o ex-comandante e o subtenente reformado, Esperon Pereira dos Santos, também da Polícia Militar de Alagoas, foram abordados durante uma fiscalização de rotina e demonstraram nervosismo. Os agentes disseram que o dinheiro foi encontrado no porta-malas do veículo, dentro de uma mala. O delegado Daniel Souza contou que os ex-militares não estavam armados e afirmaram que o dinheiro seria utilizado para realizar uma transação envolvendo um imóvel em São Paulo. A defesa de Pinheiro disse que ele estava com um comerciante que pretendia adquirir um imóvel. Informou ainda que foi contratado para acompanhar a negociação do imóvel, o que não ocorreu. Durante a abordagem, foi apresentado o contrato de compra e venda da propriedade. Em seguida, Pinheiro e Esperon foram liberados. O advogado do ex-comandante, Thiago Pinheiro, disse que seu cliente está muito tranquilo e que a verdade dos fatos vai prevalecer. Ele reforçou que o oficial não foi preso, conforme informações repassadas pela polícia. Pinheiro acrescentou que “isso gerou um prejuízo moral a ele e aos familiares, sendo noticiado uma prisão que nunca existiu”.

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