Política
TRABALHADORES DENUNCIAM ATRASO DE SALÁRIOS NA UNCISAL
Empresa terceirizada que presta serviços para a universidade tenta acordo por meio do Ministério Público do Trabalho em Alagoas


Funcionários terceirizados da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) denunciam a falta de pagamento salarial e alegam que a situação acontece por conta de atrasos por parte da instituição. Eles atuam no local como empregados da empresa Vap - Vigilância Armada Patrimonial, que confirmou ontem o problema. Sem solução ao problema, o Sindicado dos Vigilantes de Alagoas acionou o Ministério Público do Trabalho (MPT). A entidade informou que uma audiência no órgão está programada para o dia 17, próxima terça-feira. De acordo com a empresa que presta o serviço para a entidade do governo do Estado, a Uncisal deixou de pagar o mês de novembro de 2019 e ainda deve janeiro deste ano, último pagamento validado. Na tarde de ontem (12), representantes da empresa estiveram na Procuradoria-Geral do Estado (PGE), para tentar solução sobre os atrasos. O setor jurídico da Vap também está envolvido. “Como representante sindical, estamos em contato permanente com a reitoria da Uncisal, para que os pagamentos sejam liberados. Também já levamos o caso para o Ministério Público do Trabalho (MPT), onde teremos audiência no próximo dia 17”, confirmou José Ferreira, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Alagoas. A Uncisal, por meio de nota, diz que “a única pendência de pagamento com a empresa VAP - Vigilância Armada Patrimonial refere-se ao mês de novembro, porque aguarda resposta da Procuradoria Geral do Estado (PGE). Nos meses seguintes os pagamentos foram efetuados, não restando, portanto, qualquer outra pendência. A universidade esclarece, ainda, que seu vínculo é direto com a empresa, ficando esta responsável pelo pagamento aos seus funcionários”. Na sede da Vap a informação era de que apenas na última semana foi aberto processo exclusivo para tentar solucionar o atraso do mês de janeiro e que a situação de atraso no repasse estava se tornando insustentável para a empresa. “Nos pediram todo um protocolo. Não sabemos. Não há condição [dessa situação]. A gente não aguenta mais”, pontuou uma representante da empresa de vigilância.