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PRESSÃO DE DEPUTADOS NA ALE ACELERA MEDIDAS DO EXECUTIVO

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A pandemia do novo coronavírus dominou os debates na sessão ordinária da Assembleia Legislativa Estadual, na manhã de ontem, antes do anúncio das medidas tomadas pela Prefeitura de Maceió e o governo do Estado. Os deputados cobraram do governador Renan Filho (MDB) e do prefeito Rui Palmeira (sem partido) a suspensão das aulas na rede estadual e municipal de ensino como medida de prevenção. Eles também fizeram coro ao pedido para desoneração do imposto para compra de álcool em gel e máscaras cirúrgicas. O tema foi levado à discussão pelo deputado Davi Maia (DEM). No bloco de oposição ao governo, o parlamentar solicitou que o decreto com as medidas a serem tomadas pelo Estado se estendesse à rotina nas escolas públicas da capital e do interior. “Vi nas redes sociais que o vice-governador iria conversar com o governador no sentido de rever a posição do Estado em relação à manutenção das aulas na rede pública. Só para fazer um comparativo, na Itália, no vigésimo dia da presença do vírus, cerca de 20 casos de coronavírus tinham sido confirmados. Aqui no Brasil, no mesmo período, temos mais de 200 confirmados. O que preocupa é densidade populacional, sobretudo em Alagoas, que é um terreno fértil para a propagação do Covid”, afirmou Davi Maia. Ele ainda fez uma cobrança para que as alíquotas de imposto dos itens usados para a prevenção ao coronavírus sejam suspensas. “E que a medida se estenda para a compra e distribuição gratuita e voluntária destes produtos em locais de grandes fluxos aqui em Alagoas”, sugeriu. O deputado Cabo Bebeto (PSL), inclusive, apresentou uma indicação (aprovada em plenário) na qual faz um apelo ao governador Renan Filho para que se providencie máscaras e álcool em gel para os profissionais de Segurança Pública do Estado. A intenção é reduzir o risco de contaminação. Em aparte, Cibele Moura (PSDB) recomendou que fosse instituído, o mais rápido possível, pelos órgãos e empresas privadas em Alagoas o serviço de home-office (trabalho em casa). Segundo ela, esta seria a única maneira de se cortar a linha de transmissibilidade do Covid-19. Ela também pediu à Mesa Diretora a redução do número de sessões.

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